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Brasil Segunda-feira, 26 de Julho de 2021, 09:16 - A | A

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Agendamento sem vacina

Fiocruz critica esquema de vacinação e diz que adiantamento sem doses disponíveis pode causar frustração

Fiocruz aponta que pessoas com melhores condições financeiras podem aproveitar da desorganização do esquema vacinal para serem imunizados primeiro

Lucione Nazareth/VGN

VG Notícias

VG Notícias; Vacinas; Várzea Grande

 Fiocruz aponta que pessoas com melhores condições financeiras podem aproveitar da desorganização do esquema vacinal para serem imunizados primeiro

 

 

 

Com mais de 86 milhões de doses aplicadas, segundo dados do Ministério da Saúde, que representa mais de 56% da população adulta, com pelo menos uma dose de vacina e cerca de 21% com o esquema de vacinação completo, o esquema de imunização defendido por alguns prefeitos do país, vem sendo alvo de críticas de autoridades sanitárias e parlamentares.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, no último Boletim Observatório Covid-19, apontou que a falta de coordenação nacional do processo de vacinação faz com que algumas localidades adotem critérios próprios para grupos prioritários ou adiantem a aplicação da primeira dose, o que tem provocado, em alguns casos, a falta de vacinas para segunda dose.

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“O adiantamento da vacinação, sem a segurança de doses disponíveis, pode causar uma situação de frustração ou até mesmo o deslocamento de pessoas em busca de vacina, sobretudo em busca da segunda dose, caso se adiantem as primeiras doses e ocorra algum problema no cronograma de entrega de vacinas”, apontou os pesquisadores da Fiocruz.

Segundo eles, a busca pela vacina pode provocar viagens desnecessárias, sobretudo entre os grupos populacionais com melhores condições financeiras. “Esses deslocamentos podem aprofundar ainda mais a desigualdade da vacinação e aumentar a exposição das pessoas ao risco de infecção. Por outro lado, também facilita a disseminação do vírus”, destacou os pesquisadores.

Outro ponto de preocupação é a iniciação da imunização das pessoas entre 30 e 59 anos que representa 41% da população, e que segundo os pesquisadores “apresenta, gradativamente, mais fatores de risco para complicações pela Covid-19, especialmente doenças crônicas como obesidade, hipertensão e diabetes”.

“A vacinação da população mais jovem requer um esforço adicional de logística para conseguir vacinar a todos, com disponibilidade de doses e organização das unidades de saúde e postos volantes sem criar aglomerações. Os horários estendidos serão fundamentais para o sucesso, já que se trata de população que cumpre horário de trabalho exatamente nos horários de funcionamento dos postos de saúde”, finalizou.  

 
 

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