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Brasil Sexta-feira, 09 de Julho de 2021, 17:25 - A | A

Sexta-feira, 09 de Julho de 2021, 17h:25 - A | A

Nota

Chamado de “imbecil” por Bolsonaro, Barroso reage: “lamentável quanto à forma e ao conteúdo”

Bolsonaro xingou o ministro ao cobrar a aprovação do voto impresso no Brasil

Rojane Marta/VGN

Reprodução

Luís Roberto Barroso

ministro Barroso

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso rebateu, em nota, às declarações do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), que o chamou de “imbecil e idiota”.

Bolsonaro xingou o ministro ao cobrar a aprovação do voto impresso no Brasil. Segundo ele, o voto impresso irá acabar com as fraudes nas eleições.

Em nota à imprensa, o presidente do TSE reforça que, desde a implantação das urnas eletrônicas em 1996, jamais se documentou qualquer episódio de fraude.

“Tendo em vista as declarações do Presidente da República na data de hoje, 9 de julho de 2021, lamentáveis quanto à forma e ao conteúdo, o Tribunal Superior Eleitoral esclarece que desde a implantação das urnas eletrônicas em 1996, jamais se documentou qualquer episódio de fraude. Nesse sistema, foram eleitos os Presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Como se constata singelamente, o sistema não só é íntegro como permitiu a alternância no poder” diz nota.

Especificamente, em relação às Eleições de 2014, Barroso destaca que o PSDB, partido que disputou o segundo turno das eleições presidenciais, realizou auditoria no sistema de votação e reconheceu a legitimidade dos resultados.

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“A presidência do TSE é exercida por ministros do Supremo Tribunal Federal. De 2014 para cá, o cargo foi ocupado pelos Ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. Todos participaram da organização de eleições. A acusação leviana de fraude no processo eleitoral é ofensiva a todos”.

Ainda, conforme nota, a Corregedoria Geral Eleitoral já oficiou Bolsonaro para que apresente as supostas provas de fraude que teriam ocorrido nas eleições de 2018. Contudo, não houve resposta.

“A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade” pontua.

 

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