por Carlos Oliveira*
A Prefeitura de Cuiabá trava um embate jurídico com o Governo do Estado devido à intervenção na gestão da Saúde do município. Desde que o gabinete de intervenção assumiu o controle da Saúde municipal, já foram 15 dias de gestão sem solução aparente. A intervenção, homologada pelo Tribunal de Justiça (TJ), tem duração prevista de 90 dias.
No entanto, no meio desse conflito, está a população que depende do sistema de Saúde e não está preocupada de quem é a responsabilidade. São esses pacientes que estão sofrendo as consequências dessa disputa. A falta de gestão eficiente da Saúde tem um impacto direto na qualidade de vida dos cidadãos, e é importante que as autoridades trabalhem em conjunto para garantir o bem-estar da população.
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) critica os elementos que fundamentaram a decisão de intervenção na saúde de Cuiabá, argumentando que a falta de medicamentos, insumos e médicos é um desafio comum enfrentado por hospitais públicos e privados de todo o país.
De fato, denúncias de ocorrências problemas semelhantes em municípios como Rondonópolis, Sinop e Cáceres evidenciam que essa situação enfrentada por Cuiabá não é única, o que pode sugerir que a intervenção na cidade tenha motivações políticas, já que a Saúde do Estado de Mato Grosso todo enfrenta desafios semelhantes.
Desta forma, a intervenção em Cuiabá não deve negligenciar as necessidades dos pacientes de outras cidades, que estão se deslocando para a capital em busca de atendimento médico. Para garantir a qualidade da Saúde em todo o Estado, é importante que o governador Mauro Mendes (União) estruture os esses serviços em outras localidades, além de dar atenção à rede de serviços da capital, que atende pacientes de todo o Estado.
*Carlos Oliveira, publicitário e jornalista
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