A Prefeitura de Várzea Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação, pretende adquirir mais de R$ 1 milhão em melancia, mais de R$ 590 mil em ovos, mais de R$ 118 mil em cenouras e mais de R$ 82 mil em bananas nanicas.
A previsão do gasto com os alimentos citados constam no 4º Termo de Apostilamento da Ata de Registro de Preço 66/2015, referente ao Pregão Eletrônico 32/2015, publicado no Jornal Oficial dos Municípios (AMM), que circula nesta quinta-feira (23.06).
Segundo consta no edital do pregão 32/2015, o registro de preços para aquisição futura e eventual de gêneros alimentícios são destinados à merenda escolar para atender o município.
Duas empresas tiveram os contratos realinhados. Uma delas é a S.J.G Paganini Comércio ME – cujo contrato é de R$ 1.966.012,16, sendo que mais de 50% do valor será para aquisição de 60.598 mil melancias – o valor unitário da fruta saiu por R$ 16,76. Ainda, constam na lista: 36.616 mil quilos de beterraba pelo valor de R$ 156.716,48; 4.229 mil caixas de ovos com 360 unidades, ao custo de R$ 592.060 mil; 25.456 mil quilos de cenoura – por R$ 118.624,96 mil e 33.463 mil quilos de banana nanica ao custo total de R$ 82.988,24 mil.
Já o outro contrato é com a empresa Comercial Pamex LTDA ME – ME, o valor global do contrato é de R$ 870.412,65, deste valor, R$ 493.452,54 são para aquisição de 37.298 mil pacotes de arroz e R$ 376.960,11 para aquisição de 71.259 mil pacotes de feijão.
Conforme buscas nos cadastros das empresa, as duas pertencem à família Uemura.
Outro lado – Ao VG Notícias o secretário interino de Educação, Silvio Fidelis disse que houve um realinhamento nos valores, tendo em vista que o pregão foi realizado em 2015 e de lá para cá houve aumento nos valores dos alimentos, a exemplo o quilo do feijão.
Silvio garantiu que o alto valor não significa que o município irá adquirir os produtos em sua totalidade e disse que são saldos que a empresa tem, e que o município pode ou não utilizá-los.
“Foi feito um realinhamento. O que acontece, alguns produtos estavam com preços inferiores ao de mercado, e por isso a empresa pediu um realinhamento. Foram três empresas que pediram realinhamento. Foi passado uma tabela das empresas, que foi encaminhada para a Procuradoria e tudo mais. Agora o que acontece, se eu não faço isso, eu não vou ter o produto, até porque faz um ano o processo licitatório. Mas nós também já estamos fazendo outro processo licitatório para substituir esse, porque o pregão de 2015, vários contratos terminam agora em agosto. Por isso, já estamos fazendo o processo licitatório para não termos problemas no futuro, com a falta da mercadoria. Isso aí é só o saldo da licitação, eu não vou pedir tudo, não significa isso, a empresa tinha um saldo, mas não significa que eu vou comprar. Com certeza vai acabar o contrato em agosto e vai ficar um saldo” explicou.