Localizado na divisa dos bairros mais populares de Várzea Grande, Ipase e Jardim Aeroporto, o miniestádio de futebol “Basílio da Silva Tavares”, está abandonado pelo Poder Público.
O estádio foi criado oficialmente em dezembro de 2001, por meio da lei 2402/2001, na gestão do então prefeito Jaime Campos (DEM), marido da atual prefeita Lucimar Campos (DEM).
O local, que em funcionamento fazia a alegria das famílias da região, hoje é utilizado por usuários de drogas, e está tomado pelo mato e depredado. A pouca estrutura física que existia, já não pode mais ser utilizada. Quem passa pelo local constata o descaso dos gestores para com o bem público.
Vale destacar, que em junho de 2015, equipe técnica da superintendência de Esportes e Lazer, da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, vistoriou o miniestádio, com objetivo de levantar as demandas na estrutura física e apresentar soluções, mas, um ano se passou, e nada foi feito.
Falta política esportiva - O miniestádio “Basílio da Silva Tavares” não é o único na situação de abandono na cidade. Conforme dados obtidos no portal oficial de Várzea Grande, o município possui 13 miniestádios, e embora muitos destes tenham passado por algum tipo de reforma, por falta de uma política esportiva, que trata de que forma devem ser usados os espaços, os locais não são bem aproveitados e os recursos investidos em obras vão para o ralo.
Enquanto não estudar a política de ocupação, ou seja, após a construção e inauguração, criar uma metodologia de utilização do espaço, todo investimento será em vão, pois, se não há projeto para ocupação dos espaços, estes não passam por manutenção e acabam depredados, como ocorreu com o em processo de reforma “Júlio Domingos de Campos – Fiotão”, e tantos outros miniestádios do município, inaugurados, não utilizados e por fim, abandonados.
Esportista há mais de 30 anos no município e morador do bairro Ipase, José Luiz Conagim cita que a Prefeitura de Várzea Grande não tem nenhum projeto na área esportiva para contemplar os campos edificados na cidade, seja por conta própria, ou por meio de convênio. “Devido esta falta de projeto na área de esporte, o que se constrói acaba não sendo utilizado, não há ocupação do espaço, e então o local começa a cair no abandono, e a tendência é a degradação” explica.
Além dos miniestádios, o município conta com ginásios de esportes: Antônio Sotero de Almeida, localizado no Parque do Lago, Jorge Mussa, no bairro Figueirinha, e o “Fiotão”. O Ginásio Alibel Ferreira da Silva – “Ferreirão”, no bairro Cristo Rei, foi demolido para construção de uma Unidade de Pronto-Atendimento no local.
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