A atriz Paolla Oliveira, 41 anos, concedeu uma entrevista ao "Fantástico", nesse domingo (14.01), na qual falou sobre as críticas e a pressão da sociedade por um corpo perfeito. Ela, que também é rainha de bateria da Grande Rio, relembrou um episódio de críticas e julgamentos ao seu corpo quando postou um vídeo na quadra da escola de samba.
Paolla expressou sua frustração ao se arrumar, se sentir linda e usar uma roupa maravilhosa para ir a um ensaio na quadra, apenas para ser duramente criticada e massacrada. "Você imagina, me arrumar, me achar linda, fazer uma roupa maravilhosa, e você vai para o ensaio... Chego no ensaio, você é 'gongada', você é massacrada, criticada, você não quer voltar. Eu não estava me sentindo daquele jeito, estava me sentido bem, feliz”, expressou ela.
No entanto, ela ressaltou que a autoestima e a admiração das mulheres a fizeram olhar as críticas ao seu corpo sob uma nova perspectiva, encorajando-a a respondê-las. “Então, eu comecei a ver a onda de mulheres admirando, e eu comecei a ver as críticas de um de um olhar um pouco mais afastado”.
Ela reconheceu seu privilégio como mulher branca padrão e bem-sucedida, mas afirmou que isso não a impede de se sentir incomodada com as críticas, especialmente aquelas feitas por outras mulheres. Paolla destacou que tanto homens quanto mulheres fazem críticas ao seu corpo, mas ressaltou que atualmente são os homens machistas que mais a criticam. “Eu me sinto corajosa de estar fazendo isso. Do alto do meu privilégio, uma mulher branca, padrão, bem-sucedida, eu estou falando: eles não me deixam em paz", afirmou a atriz.
A atriz revelou que as críticas já a afetaram no passado, levando-a a ter ataques de ansiedade. No entanto, ao se sentir mais confortável consigo mesma, ela se sente mais confiante a desafiar os padrões estéticos impostos pela sociedade. Paolla finalizou enfatizando que o que realmente importa é a liberdade de ter o corpo desejado e vestir-se como se quer, sem tanta preocupação.
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