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Variedades Segunda-feira, 17 de Julho de 2023, 17:44 - A | A

Segunda-feira, 17 de Julho de 2023, 17h:44 - A | A

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Mãe denuncia discriminação contra filha com síndrome de Down em shopping

Melina argumentou que a filha tem autonomia, e está acostumada a frequentar lugares com a mesma finalidade, e não vê problema em deixá-la sozinha.

Maiara Lima/ VGN

A presidente da Associação DFWown, Melina Sales dos Santos, 43 anos, compartilhou um vídeo nas redes sociais relatando um episódio de discriminação que sua filha, 10 anos e portadora de síndrome de Down, enfrentou em um shopping no Distrito Federal, no último domingo (17.07). A criança foi impedida de brincar sozinha no espaço infantil do estabelecimento.

Melina contou que decidiu levar sua filha ao shopping durante as férias para tomar sorvete e encontrar uma amiga para conversar. No local, deparou-se com uma atração e a filha, como de costume, pediu para brincar.

No entanto, a responsável pela atração não permitiu que a criança entrasse sem um acompanhante, alegando que era uma regra da casa, na qual "crianças com deficiência devem entrar acompanhadas por um responsável não pagante". Melina argumentou que sua filha tem autonomia e está acostumada a frequentar lugares com a mesma finalidade, não vendo problema em deixá-la brincar sozinha.

Apesar da insistência, a atendente não liberou a entrada da criança sem acompanhante e informou que qualquer dúvida deveria ser direcionada ao Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Melina relatou que a atendente foi extremamente hostil durante a conversa.

Para lidar com a situação perante sua filha, Melina teve que inventar uma desculpa para "explicar" a situação de forma a não perceber a discriminação.

A mãe descreveu o momento como uma mistura de tristeza, raiva, impotência e preocupação. Sua filha não percebeu que foi alvo de discriminação devido à sua deficiência. Para evitar constrangimentos, Melina inventou que o espaço estava lotado e sugeriu voltarem para casa para brincarem juntas, afirmando que seria mais divertido.

"Como mãe, é doloroso ver seu filho sendo tratado de forma arbitrária simplesmente por ter um cromossomo a mais e por ser diferente em um ambiente que, em sua maioria, é neurotípico. É frustrante saber que minha filha terá que provar constantemente que é capaz. Lutamos todos os dias para que ela tenha autonomia e encontre espaços que, de imediato, já limitam sua participação", desabafou a presidente da Associação DFWown.

O caso tem gerado indignação e levantado questões sobre a importância da inclusão e do respeito às pessoas com deficiência em todos os ambientes públicos e privados.

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