A causa de diversas doenças autoimunes e também de dores, sem diagnóstico preciso, podem estar ligadas às disfunções do intestino, mesmo que o paciente não tenha alterações ou sintomas que gerem esse alerta.
A especialista em Medicina Integrativa, Eliane Pires aponta que um hackeamento médico pode indicar a origem da dor e o tratamento ideal.
“O paciente já procurou vários recursos e não descobre a causa da dor. Está fazendo uso de anti-inflamatório, uso de relaxante muscular e às vezes até de antidepressivos para tratar essas dores e não resolve.
Aí quando a gente vai fazer o hackeamento a gente observa que ele tem uma disbiose intestinal ou ele tem uma síndrome do intestino impermeável”, destaca.
A médica explica que as alterações podem surgir a partir de uma espécie de ‘desregulação’ da filtragem promovida pelo intestino. Com a ingestão constante de alimentos inflamatórios, essa filtragem do organismo pode ficar debilitada na absorção de substâncias, o que pode afetar o sistema imunológico e o corpo passa a ‘atacar’ seus próprios tecidos
“Isso começa a ativar o sistema imunológico e que não reconhece aquela substância num tamanho maior.
Geralmente é uma sequência proteica e aí o sistema imunológico ele faz a leitura daquela sequência e não reconhece como próprio e começa a produzir anticorpos para destruir aquele material que ele não reconhece”, ressalta a médica.
Dra. Eliane Pires aponta que doenças autoimunes podem estar diretamente ligadas a disfunções do intestino.
“Quando a gente ouve falar que está com uma tireoidite autoimune ou artrite autoimune, tudo isso começou no intestino. O intestino com hiperpermeabilidade permitiu a entrada de uma sequência proteica que não deveria passar.
O sistema reconhece aquela sequência como uma sequência tóxica e identifica tudo que tem sequência parecida como não próprio e ele começa a atacar podendo ter dores articulares, dores musculares, problemas de tireoide ou problemas autoimunes. Então começamos a doença num processo intestinal”, explica.
Segundo a médica, ao tratar as disfunções intestinais os pacientes apresentam melhora de até 80% na dor, mesmo sem uso de anti-inflamatório.
Eliane explica que o tratamento é feito com desparasitação, repondo probióticos, diminuindo o processo inflamatório intestinal, retirando os alimentos inflamatórios, colocando alimentos anti-inflamatórios na dieta e usando suplementos anti-inflamatórios, que vão fazendo uma modulação completa do intestino e regulando todo o processo da saúde intestinal e sistêmico.
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