O deputado estadual Gustavo Schmidt (PSL) foi preso por agredir um policial militar no início da madrugada de hoje (27.03). O parlamentar estava em uma festa privada de um produtor musical no bairro de Camboinhas, em Niterói, no leste fluminense, em que participavam cerca de 90 pessoas.
A polícia foi chamada para averiguar o som alto que havia no local. Ao solicitar que abaixassem o som, o deputado teria saído da casa e ido de encontro dos policiais. Schmidt teria discutido e dado um soco em um policial e um tapa em agente. Um deles teria até quebrado seu óculos na confusão. O deputado recebeu voz de prisão e foi conduzido para a 76 DP, onde se encontra detido. De acordo com os policiais, ele também teria desacatado a delegada de plantão. O caso será investigado pela 81 DP.
Segundo o parlamentar, ele estava em uma comemoração com menos de 20 pessoas e alegou que não agrediu os agentes, mas que foi agredido e agiu em legítima defesa. Gustavo ainda disse que foi ameaçado dentro da viatura pelos PMs.
A Polícia Militar informou que recebeu diversas denúncias de moradores sobre a festa com aglomeração de pessoas, proibida por conta da pandemia do coronavirus.
Caso anterior - Em julho do ano passado Gustavo Schmidt se envolveu em outra confusão e foi acusado pelo dono de uma casa de festas de usar "substância ilícita, a princípio cheirinho de loló" em uma garrafa de energético.
Na época, em depoimento registrado na 81ª DP, em Itaipu, o produtor da casa de shows Arena Camboinhas afirmou ter reconhecido o deputado após ser avisado que um cliente estava usando uma substância ilícita. Ainda de acordo com o depoimento, era o deputado estadual do PSL. Schmidt teria ainda dado um empurrão no produtor, ignorado os seguranças, dizendo poder fechar o estabelecimento por ser deputado estadual.
Já o deputado afirmou que "o ocorrido não passou de um mal entendido", e que ele "não foi o causador" da confusão. O deputado disse que ele "apenas se solidarizou por terceiros, dada a agressividade dos seguranças do estabelecimento", que teriam "atentado contra sua integridade física".
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