26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Variedades Sexta-feira, 20 de Julho de 2018, 15:24 - A | A

Sexta-feira, 20 de Julho de 2018, 15h:24 - A | A

Sertanejo

Advogado nega que casal soubesse que mansão comprada de Eduardo Costa era alvo de ações

G1 MG, Belo Horizonte

 

G1 Minas

Eduardo Costa chega para prestar depoimento na tarde desta quarta, em BH

 

O advogado do casal que procurou a polícia para denunciar o sertanejo Eduardo Costa nega que os clientes soubessem que o imóvel, construído às margens do Lago de Furnas, em Capitólio (MG), era alvo de ações judiciais, como alegou o cantor em depoimento à polícia na quarta-feira (18.07). Arnaldo Soares Alves disse ao G1, nesta quinta (19.07), que também questiona a postura do delegado responsável pelo caso e que pedirá a suspeição do policial. O delegado afirmou que o inquérito continua sob sigilo (leia abaixo).

A casa atualmente funciona como resort. Tanto a hospedagem, quanto suas suítes, levam nomes de músicas do cantor, como "Sapequinha" e "Me apaixonei". Além de quartos de alto padrão, o resort conta com piscina de borda infinita, com vista para o lago. O preço da diária pode chegar a cerca de R$ 1,4 mil.

De acordo com o advogado, atualmente, o negócio é a única fonte de renda do casal de aposentados, que procurou a polícia para denunciar que o músico não teria informado que o imóvel teria pendências na Justiça no momento em que ele era negociado.

Por ter sido construída às margens da represa, em área de preservação permanente, a casa é objeto de ações judiciais movidas pela Ministério Público Federal (MPF) e por Furnas Centrais Elétricas e pode ter parte demolida.

Para Alves, o sertanejo teria praticado o crime de estelionato.

Ainda segundo o advogado, a defesa do cantor teria recorrido da decisão que determinava a demolição quando o imóvel já estava com o casal.

Logo após prestar depoimento à polícia nesta quarta, Eduardo Costa negou as acusações e disse que o casal teria, sim, conhecimento das ações na Justiça. Ainda de acordo com o cantor, o processo de negociação dos imóveis teria sido acompanhado por advogados. Segundo Alves, o único advogado presente seria um dos corretores que, por coincidência, também teria essa formação, mas não estaria, na ocasião, atuando como defensor.

Alves conta que em 2015 o casal havia colocado à venda uma mansão no bairro Bandeirantes, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Inicialmente, os dois teriam sido procurados por um cunhado do sertanejo. “Ele foi no imóvel, gostou e depois levou o Eduardo Costa”, disse.

Segundo o advogado, o músico teria proposto fechar negócio, oferecendo em troca a casa às margens de Furnas, avaliada em cerca de R$ 6 milhões, uma lancha, no valor de R$ 250 mil, uma moto aquática, no valor de R$ 25 mil, e uma Ferrari, avaliada em R$ 1,1 milhão.

Em relação à moto aquática e à lancha, Alves afirmou que foram entregues ao casal, mas ainda não foram transferidas de propriedade.

Já a Ferrari não chegou a ser repassada para o casal, de acordo com Alves. “Disseram que caiu de preço, mas que tinha quem comprasse”, afirmou. Segundo ele, o veículo foi comprado por outro sertanejo e, pela negociação do carro, R$ 800 mil teriam sido entregues para o casal. Ele disse que, nesta sexta-feira (20), deve pedir à polícia para que o músico comprador do carro seja ouvido sobre a negociação.

Por meio da assessoria, o cantor Eduardo Costa informou que esteve Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, em Belo Horizonte, de forma voluntária e espontânea para prestar depoimento. "Eduardo Costa confia na justiça e nas autoridades. Está convicto de que os fatos já estão esclarecidos. Por fim, informa que tomará as medidas judiciais cíveis e criminais cabíveis em relação às mentiras lançadas de forma irresponsável", afirmou a assessoria em nota.

Sobre o delegado Vinícius Dias, que conduz as investigações sobre o caso, o advogado disse que pedirá a suspeição. “O inquérito estava sob sigilo e, de uma hora outra, ele o tornou público”, afirmou. Alves disse ainda que o fato de o delegado ter ficado ao lado do cantor durante entrevista aos jornalistas na delegacia e, em certos momentos, fazendo sinais de positivo com a cabeça “pegou muito mal”.

O que diz o delegado - Dias afirmou que o inquérito continua sob sigilo e disse que não deu nem dará detalhes sobre as investigações, mas somente sobre o fato. Ainda de acordo com o delegado, a decisão de conceder entrevista partiu do próprio cantor. Outras testemunhas serão ouvidas, de acordo com o delegado.

https://www.instagram.com/p/sW6W0LzRrk/?utm_source=ig_embed

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760