O deputado estadual Wilson Santos (PSD) externou nesta quinta-feira (16.03) sobre o comentário do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho, que garantiu amplo debate ao projeto que prevê câmeras nas fardas dos militares. Segundo Botelho, o assunto será bem debatido com todos os interessados. Ele destacou que ouvirá os policiais e deixou claro que a Assembleia só não ouvirá bandido.
Sobre a declaração, Wilson afirmou que a questão é técnica e não pode cair pela paixão ou pelo corporativismo.
A função do policial não é a função do Delegado, não é do Promotor, nem do julgador e nem de Deus, função dele é limitada,
Wilson afirmou que outros Estados, considerados por ele, como civilizados, a exemplo de São Paulo, Rondônia e Santa Catarina, já utilizam câmeras na farda policial. Ele avalia que o equipamento contribuiu com a redução drástica no número de mortes nos Estados regulamentado.
“O que mais interessa é vida! Salvar vidas! Queremos uma Polícia cada vez mais qualificada, cada vez mais moderna e isso está avançando. Os oficiais da PM de Mato Grosso já têm outra formação desde a implantação da academia do Costa Verde, uma visão mais social, mais humana, de que a Polícia pode fazer muito mais do que a Polícia de capitães do mato, de homens do mato. A Polícia do século 17 e 18 já passou e estamos na Polícia tecnológica, com automóveis velozes, bem equipados, com satélites monitorando, com armas não letais”, destacou o parlamentar.
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Wilson afirmou que nos Estados onde o projeto está em vigor, as armas letais só são utilizadas quando necessárias. “Porque a função do policial não é a função do Delegado, não é do Promotor, nem do julgador e nem de Deus, função dele é limitada, deixe que o Delegado faça a sua função, que Ministério Público faça sua função e que o Poder Judiciário faça sua função. Cada qual no seu quadrado”, declarou.
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