Rejeitado por mais de 80% da população várzea-grandense, segundo pesquisa do Instituto KGM divulgada no início deste mês, o prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), colocou em “xeque” a idoneidade do instituto e prometeu fazer sua própria pesquisa para saber a avaliação qualitativa.
“Primeiro tem que ver a credibilidade da pesquisa. Eu estou fazendo uma pesquisa para saber minha avaliação. Não quantitativa, mas qualitativa” disse em entrevista ao portal de notícias Repórter MT.
O prefeito declarou ainda, que duvida do resultado da pesquisa e para ele, a população está insatisfeita com a cidade e não com a gestão Walace.
“A sociedade diz que a cidade de Várzea Grande está péssima e ruim, mas não é o prefeito Walace que está péssimo e ruim. Está todo mundo com muita esperança ainda, de que o prefeito consiga reconstruir a cidade, porque quem destruiu a cidade não fui eu”, destacou.
Quanto aos protestos que sua gestão vem sofrendo nos últimos dias, Walace preferiu minimizar e disse que não considera essas manifestações como protestos, mas como reivindicações naturais.
“Nós não enfrentamos protestos, enfrentamos reivindicações, protesto muitas vezes é uma coisa contra o prefeito, o protesto foi de alguns professores de uma escola que vieram reivindicar melhoras na saúde, na educação, e na infraestruturas, que é uma coisa natural. Tanto é que debatemos com as crianças, adolescentes e os professores e foi um protesto tão amoroso, que se for sempre daquele jeito, eu quero mais”, justificou.
O peemedebista acredita que com a finalização da licitação para contratação de agências de publicidades, a qual fechou em mais de R$ 3,5 milhões com as empresas Gonçalves Cordeiro e a Company Comunicação, sua imagem irá melhorar.
Segundo ele, a falta de publicidade não permite que a população veja suas obras. “Nós temos um ano de administração, agora que conseguimos trazer nossa agência de publicidade, acabamos de fazer a homologação, você viu o município de Várzea Grande fazer alguma propaganda na televisão? O tanto de coisa que fizemos aqui”, indagou o pemedebista.
O prefeito não se sente responsável pelo caos que se encontra Várzea Grande, com ruas intransitáveis devido às crateras que se formaram. Segundo ele, o município já estava destruído quando ele assumiu o Paço Couto Magalhães.
“A população tem todo o direito de reivindicar, mas a gente não precisa ser bom, tem que ser justo. Eu peguei a cidade destruída, não foi eu que destruí. O meu dever é consertá-la, reestruturá-la, este é o meu dever”.
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