Preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde 17 de setembro, o ex-governador do Estado Silval Barbosa (PMDB) presta depoimento na tarde desta terça-feira (23.02) na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, para a juíza Selma Arruda.
Silval é acusado juntamente com os ex-secretários estaduais Marcel de Cursi e Pedro Nadaf – ambos presos na mesma unidade prisional em que está detido o ex-governador, de comandarem esquema de fraude na concessão de incentivos fiscais no Estado, investigado por meio da Operação Sodoma, desmantelada em setembro de 2015 pela Delegacia Fazendária.
O peemedebista, antes de responder qualquer questionamento pediu para a juíza expor as acusações que pesam contra ele. Após a leitura das acusações, Silval negou procedência da denúncia e disse que não havia ilegalidades nas concessões de incentivos fiscais no Estado, em sua gestão, principalmente destinada ao empresário João Rosa (delator do esquema), o qual segundo ele, nunca participou de reunião com o mesmo.
Silval ainda negou a participação de Nadaf em sua campanha, e afirmou que nem ele (Nadaf), nem Chico Lima tinham incumbência de capitalizar recursos para sua campanha eleitoral.
Quanto a Marcel e Nadaf usarem o nome dele para pedir propina, Silval disse que é corriqueiro as pessoas utilizarem nome do chefe do executivo para conseguir bens e vantagens, mas garantiu que nenhum dos dois estavam autorizados.
Atualizada às 16h45min - Em meio ao seu depoimento, Silval Barbosa pede para que a juíza revogue sua prisão. Ele argumenta que é um processo complexo e que não irá fugir, e explica que todos os prazos já foram cumpridos. Para Silval sua prisão é desnecessária, pois, não teria nenhuma influencia política no Estado.
O advogado Valber Melo aproveita a oportunidade e reforça o pedido de seu cliente. Em resposta a magistrada disse que irá analisar o pedido.
Mais informações em instantes.
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