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Política Terça-feira, 11 de Abril de 2023, 17:02 - A | A

Terça-feira, 11 de Abril de 2023, 17h:02 - A | A

Cuiabá

Prefeito contesta números de intervenção que apontam 9 mil mortes em fila de cirurgias: “Mentira tem pernas curtas”

"Olhem a coletiva do Gilberto falando em 48 mil a fila, 15 mil em Cuiabá, então, agora vem com 100 mil, 300 mil – a metade da população cuiabana estava na fila”, ironizou o prefeito.

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), diz não acreditar nos números apresentados pelo Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde municipal, referente a fila de pacientes aguardando cirurgias na Capital. Para Emanuel, é uma mentira os números apresentados pela intervenção que indicam nove mil mortes de pessoas aguardando cirurgia eletiva em Cuiabá. Ele também contestou que 110 mil pessoas aguardavam.

“Mais uma bravata, pega a coletiva do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo,  no dia 15 de fevereiro, que ele convidou o secretário de Saúde de Cuiabá, Guilherme Salomão e de Várzea Grande, Gonçalo, em uma reunião, palavra dele, a fila tinha 48 mil pessoas, só de Cuiabá era 15 mil, precisava ser sanada, que ele tinha certeza que era menos. Então, é conversa para jogar a sociedade contra mim. Mentira tem pernas curtas. Isso não vai se efetivar”, declarou o prefeito. 

Mentira tem pernas curtas. Isso não vai se efetivar

Segundo Emanuel, o governador Mauro Mendes (União) tem fixação em criticá-lo, em razão disso, cria factoides. “Prova às 9 mil mortes na fila, prova governador. O cadastro do SUS não tem erro, o cadastro mais perfeito é do SUS, apresenta 500 óbitos por conta disso. Olhem a coletiva do Gilberto, o secretário de Saúde do Estado falando em 48 mil a fila, 15 mil em Cuiabá, então, agora vem com 100 mil, 300 mil – a metade da população cuiabana estava na fila”, ironizou.

O prefeito garantiu que em Cuiabá “não existia caos, mas existiam dificuldades porque eles (Governo) não repassavam os recursos.” Ele reconheceu que em sua gestão existiam problemas, mas, afirmou que estava cumprindo os trabalhos.“Não vou dizer para você que estava às mil maravilhas, problemas de unidades que precisam ser reformadas, era o que eu estava fazendo. A saúde bucal, peguei com 10 equipes, elevei para 57, já reformei, ampliei e climatizei 43. Já estava em meu planejamento fazer em mais 25, dois não precisavam. Temos 108 unidades de saúde, pegam o que recebi dele, é porque não fiquei nisso. Então, eles precisam justificar agora a intervenção sob pena do povo pedir pelo amor de Deus Emanuel, vai para um terceiro mandato”, declarou o prefeito.

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Emanuel chama atenção de como se encontra a situação do Hospital Municipal de Cuiabá sob comando da intervenção. De acordo com Emanuel, até papel higiênico falta. “Vão no HMC, está acabado, está parado, papel higiênico levando de casa. O centro cirúrgico uma precariedade, situação que nunca aconteceu em minha gestão, nunca parou nada na minha gestão. Dificuldades tinham principalmente porque o Estado não aportava. Vocês viram os R$ 18 milhões eu lutando a quanto tempo, o Estado deixou de recorrer para poder entrar o recurso.”

Emanuel também alertou que o Sistema Único de Saúde (SUS) é tripartite e depende dos três entes da federação, município, Governo Estadual e União.

Eles (Estado) vão inventar, vão vender, criar factoide, vêm com números para justificar o injustificável”

“Não vou mentir aqui. Acho que fomos heróis, fizemos demais sozinhos com apoio da União. Só o Estado, vocês podem ver, está perdido, mandou embora vários servidores e agora estão chamando de volta, uma confusão. E só a União também não adianta. Tem que estar juntos e eu preconizo isso, tem que ter a união pela população cuiabana. Sozinho não adianta, eles (Estado) vão inventar, vão vender, criar factoide, vêm com números para justificar o injustificável”, declarou o prefeito.

O prefeito também afirmou que sua equipe até defende que não venha recorrer à intervenção, considerando que, segundo ele, a intervenção vai de mal a pior, mas garantiu que não quer se beneficiar com o sofrimento da população.

“Estou preocupado pela população, mas a minha equipe, todos querem que eu deixe nas mãos deles, porque daqui a pouco o fortalecimento político de Emanuel vai ser maior, mas não quero isso a esse custo. Fortalecer pela negligência, incompetência eventual do Estado na saúde sob intervenção. Deus me livre, jamais”, finalizou.

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