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Política Sexta-feira, 22 de Abril de 2016, 11:48 - A | A

Sexta-feira, 22 de Abril de 2016, 11h:48 - A | A

Discurso

Na ONU, Dilma evita falar em golpe e cita “retrocesso”

Dilma declarou que não tem dúvida que o povo brasileiro saberá impedir qualquer retrocesso.

Rojane Marta/VG Notícias

A presidente da República Dilma Rousseff (PT), em discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta sexta-feira (22.04), ao falar de seu processo de impeachment, evitou a palavra “golpe”, e tratou o impedimento como “retrocesso”.

Dilma declarou que não tem dúvida que o povo brasileiro saberá impedir qualquer retrocesso. “Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, disse ao finalizar o pronunciamento.

Durante esta semana, gerou um expectativa quanto ao discurso da presidente na ONU, onde participa da sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris. Esperava-se que Dilma trataria do processo de impeachment como sendo vítima de um “golpe parlamentar”.

Ministros do Supremo Tribunal Federal repudiaram a palavra “golpe” utilizada por Dilma ao se referir do processo de impeachment, e chegaram a declarar que se Dilma tratasse do processo de impeachment como “golpe” no exterior, seria uma “desmoralização” para o Brasil.

“Falar que o processo de impeachment é um golpe depõe e contradiz a própria atuação da defesa da presidente, que tem se defendido na Câmara dos Deputados, agora vai se defender no Senado, se socorreu do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu parâmetros e balizas garantindo a ampla defesa. Portanto, alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras, e isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior porque isso passa uma imagem ruim do Brasil. Eu penso que uma atuação responsável é fazer a defesa e respeitar as instituições brasileiras e levar uma imagem positiva do Brasil para o mundo todo, que é uma democracia sólida, que funciona e que suas instituições são responsáveis”, afirmou Dias Toffoli em entrevista à Rede Globo.

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