Em entrevista ao VG Notícias na manhã deste sábado (24.04), o secretário municipal de Governo, César Miranda, falou sobre como será a relação do Poder Executivo com os vereadores que votaram no prosseguimento das denúncias contra a prefeita Lucimar Campos (DEM), na Câmara, da escolha do novo líder da democrata e também sobre a relação com o vice-prefeito Arilson Arruda (PSD).
Sobre a votação na Câmara sobre o prosseguimento das denúncias contra Lucimar Campos, Miranda disse que faz parte da democracia e que cada um tem direito de fazer suas escolhas e defender suas posições, obviamente, aqueles que estão ajudando a administrar, são cientes que a prefeita Lucimar Campos está fazendo uma gestão competente, honeste e transparente. Contudo, aqueles que estiverem descontentes, tem o direito de saírem da base da prefeita.
“Uma prefeita que só pensa na população de Várzea Grande. E aqueles que estiverem descontentes, tem o direito de saírem da base da prefeita. Como muitos, que há princípio, tinham restrições à ascensão de Lucimar Campos como prefeita de Várzea Grande e, hoje estão se aproximando da administração, porque veem que a administração está trabalhando para o bem do município e da população, trazendo melhoria que o município não via há mais de 15 anos, como exemplo, a inauguração de mais um bloco do Pronto-Socorro. Então a força do trabalho, da honestidade e da transparência é mais forte do que qualquer “pseudo-lealdade”. A lealdade tem que ser com o povo, e quem quiser estar com povo tem que estar com Lucimar Campos”, destacou.
Indagado sobre as demissões de indicados de vereadores que votaram contra o arquivamento das denúncias contra a prefeita, Cesar Miranda admitiu cortes, porém, classificou como “cortes normais” justificando como contingenciamento na folha de pagamento.
“Estamos próximos ao mês de maio e estamos fazendo diversas simulações para ser entregue a prefeita, para vermos o que pode ser feito para atender as categorias, os servidores públicos”, explicou.
Segundo ele, o enxugamento da folha será necessário e os contratados serão os primeiros demitidos, e se houver indicados de vereadores entre os contratados, também serão cortados.
“Uma das coisas que teremos que fazer é contingenciamento, diminuir a folha de pagamento, isso é uma coisa natural. Faremos para tentar dar um aumento, uma reposição aos servidores públicos. E esse enxugamento já começou pelos contratados, se tiver no meio algum indicado de vereador paciência”, disse.
Sobre o novo líder na Câmara, o secretário de Governo explicou que foi pego de surpresa com a decisão do vereador Claido Celestino – popular Ferrinho (PT do B), e ainda não foi discutido com a prefeita.
“Este assunto ainda não foi discutido com a prefeita, até porque nós fomos tomados por surpresa, porque quem dá a liderança é a prefeita e não em plenário. E o Ferrinho comunicou em plenário. Agora vai ser discutido, mas não temos pressa. Hoje temos uma bancada de 13 vereadores, estes 13 serão consultados e vamos colocar uma pessoa na liderança que faça um trabalho pelo bem do município e defendendo as ações da prefeita. E isso para qualquer vereador é o céu. Uma prefeita que trabalha dia e noite para entregar muitas obras para o município, que está recuperando a saúde financeira, recuperando a autoestima da população, todos vão querer ser líder”, enfatizou.
Quanto à ruptura entre a prefeita Lucimar Campos e o vice-prefeito Arilson Arruda (PSD), Miranda garantiu que da parte da democrata não existe nada contra o vice. Ele afirmou que Arilson é prestigiado desde o primeiro dia de mandato, e que só não foi secretário de Saúde porque não quis assumir a responsabilidade, mas indicou o ex-secretário Cassius Clay e comandou a pasta por meio dele (Cassius) desde o primeiro dia de gestão.
“Arilson tem irmão indicado na Habitação, indicou o ex-líder da prefeita na Câmara, vereador Ferrinho, enfim, foi prestigiado e continua sendo prestigiado. Se existe algum problema, não é da administração com o vice-prefeito, é do vice-prefeito com a administração, e o porquê disso não sabemos”, finalizou César Miranda.
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