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Política Segunda-feira, 09 de Junho de 2025, 09:55 - A | A

Segunda-feira, 09 de Junho de 2025, 09h:55 - A | A

"IA não é neutra"

Ministro alerta para riscos da IA e defende regras para proteger cidadãos

Ministro cobra ação do Estado para impedir uso perigoso da inteligência artificial

Lucione Nazareth/VGN

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez um alerta nesse domingo (08.06) sobre os riscos do uso desenfreado da Inteligência Artificial (IA).

Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, ele afirmou que a tecnologia já faz parte do nosso dia a dia, mas que precisa de regras claras e controle do Estado para garantir que seja usada a favor da população - e não apenas dos interesses das grandes empresas de tecnologia.

Lewandowski destacou que a inteligência artificial não é neutra. Segundo ele, os sistemas são criados por pessoas e empresas com interesses próprios, muitas vezes voltados ao lucro, e não ao bem coletivo. “Ela é controlada por algoritmos desenhados ao alvedrio de seus idealizadores”, escreveu, ao criticar a ideia de que o mercado possa se autorregular nesse tema.

Para o ministro, somente os Estados nacionais, por meio de leis e políticas públicas, têm condições de garantir que a IA seja usada com responsabilidade e transparência. Ele defende que o poder público tem o dever de proteger os cidadãos dos riscos que essa tecnologia pode trazer.

Benefícios e riscos

Lewandowski reconheceu que a inteligência artificial já trouxe avanços importantes em diversas áreas, como saúde, transporte, agricultura e previsão do tempo. “Ela é capaz de ensinar computadores a dominar capacidades humanas e aplicá-las com mais rapidez e eficiência”, afirmou.  

Mas o ministro também chamou atenção para os perigos. Segundo ele, a IA pode ser usada para invadir a privacidade, manipular pessoas, provocar desemprego, influenciar regimes autoritários e até mesmo escapar do controle de seus criadores. “O que é mais grave: pode desenvolver vontade própria”, alertou.

Ao final, Lewandowski apontou que o debate sobre a IA vai muito além da tecnologia em si. Ele envolve questões políticas, sociais, ambientais, econômicas e até culturais. Por isso, defende que o Brasil, assim como outros países, crie uma regulação que garanta o uso ético, transparente e seguro dessa nova ferramenta.

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