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Política Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2020, 11:40 - A | A

Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2020, 11h:40 - A | A

Títulos Cancelados

Eleição para Senado em MT pode ter desfalque de 500 mil eleitores, alerta presidente do TRE

Lucione Nazareth & Sarah Mendes /VG Notícias

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), desembargador Gilberto Giraldelli, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (22.01) revelou que atualmente 500 mil títulos estão cancelados em Mato Grosso e estes eleitores correm o risco de não ter direito de votar na eleição suplementar do Senado, prevista para ocorrer dia 26 de abril.

“Hoje aquele eleitor que deseja regularizar sua situação pode comparecer no cartório eleitoral até o dia 21 de fevereiro para efetuar o cadastro eleitoral. Quem não fizer até esta data não poderá votar na eleição suplementar para o Senado. Mas, o prazo seguirá aberto até o dia 06 de maio para aqueles que desejarem regularizar sua situação para votar na eleição municipal de outubro”, disse o desembargador, alertando  sobre a importância da biometria .

Segundo ele, destes eleitores com títulos cancelados a grande maioria reside em Cuiabá e Várzea Grande. "Essas cidades são os dois maiores colégios eleitorais de Mato Grosso, e nelas que estão a maior concentração de pessoas com títulos cancelados", contou.

Na entrevista, o magistrado revelou também que chegou a cogitar em realizar a eleição suplementar do Senado no mês de março, porém, o período chuvoso foi o fator essencial para o descarte da data.

“A princípio chegamos a cogitar em realizar a eleição suplementar do Senado no mês de março, mas o período chuvoso poderia atrapalhar a logística, principalmente em algumas regiões do Estado. Em abril é o fim do período chuvoso e isso foi um dos motivos para escolher essa data de 26 de abril”, disse Giraldelli.

De acordo com ele, o TRE/MT já enviou o pedido de solicitação de recursos financeiros ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para realização do pleito em abril, na ordem de R$ 11 milhões. “Estamos aguardando a liberação deste montante. O dinheiro será da justiça, mas como já falamos antes, com o fim da eleição, por meio de convênio assinado entre a AGU e o TSE o valor pode ser cobrado dos responsáveis pelo novo pleito”, declarou o desembargador.

Leia Mais - Eleição suplementar deve custar R$ 9 milhões; AGU pode acionar Selma para cobrar valores

Sobre os candidatos, o presidente da Corte Eleitoral esclareceu que quem pretende concorrer a prefeito ou vereador nas eleições de outubro, podem disputar antes a eleição suplementar. “Não existe qualquer vedação. Todos podem ser candidatos desde que não tenham qualquer empecilho jurídico” encerrou. 

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