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Política Domingo, 12 de Julho de 2015, 08:00 - A | A

Domingo, 12 de Julho de 2015, 08h:00 - A | A

Câmara VG

Comissão acata decisão da Justiça, mas manterá investigações contra Nilo Campos

Conforme o relator, a decisão será respeitada e não recorrerá para afastar novamente Nilo Campos do cargo

Lucione Nazareth/VG Notícias

A Comissão Processante da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, que investiga o vereador Nilo Campos (PV) por ser suposto proprietário do blog que continha conteúdo com incitação a pedofilia, não irá recorrer da decisão que reconduziu o parlamentar ao cargo.

Na última quinta-feira (08.07), o juiz da Terceira Vara Especializada da Fazenda Pública, Alexandre Elias Filho, deferiu o pedido do vereador e o reconduziu ao cargo, no qual estava afastado preventivamente por 90 dias, desde 10 de junho.

Segundo o relator da Comissão, vereador Miguel Baracat (PT) a decisão do magistrado será respeitada e a Comissão não deve ingressar com recurso para afastar novamente Nilo das funções.

O petista disse ainda, que a decisão do magistrado não interferirá no processo de investigação da denúncia contra o vereador. Conforme ele, os trabalhos da comissão seguirão normalmente até que seja concluído, no qual deve apontar se Nilo Campos é “culpado” ou “inocente” das acusações.

Vale lembrar que na decisão do juiz que reconduziu Nilo ao cargo, o magistrado vislumbrou prova inequívoca de ilegalidade e irregularidade praticada pelo presidente do Legislativo, Jânio Calistro (PDMB) e pela Comissão Processante, instaurada na Câmara para investigar o vereador, que culminou em seu afastamento.

Segundo argumentou o juiz, a Comissão afrontou o Regimento Interno da Câmara ao decidir pelo afastamento e que isso, poderia ocorrer dano irreparável e de difícil reparação ao vereador afastado, pois, ao afastá-lo de suas funções, automaticamente estaria o condenando perante a sociedade sobre os supostos fatos criminosos ainda em fase de apuração.

Para o magistrado, enquanto não houver decisão condenatória contra Nilo, transitada e julgada, ele deve ser considerado inocente das acusações que lhe pesam.

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