“Estou pronto para disputar. Estou preparado”, afirmou nessa sexta-feira (13.12), ao oticias, o ex-deputado federal, Adilton Sachetti (PRB) sobre a eleição suplementar para o Senado Federal. A eleição suplementar irá ocorrer em Mato Grosso em virtude da cassação da senadora Selma Arruda (PODE) por abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições de 2018.
Selma foi cassada por unanimidade em abril deste ano, pelo tribunal Regional Eleitoral (TREMT) e na última terça-feira (10.12), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve, quase por unanimidade, a cassação da juíza aposentada e senadora de Mato Grosso.
Presidente do PRB em Mato Grosso, Adilton Sachetti diz ter o respaldo da executiva nacional - e pretende já na próxima semana, procurar lideranças de outras siglas partidárias para iniciar as articulações.
“Claro, é uma eleição atípica e extemporânea. Vou conversar com todos os setores e buscar apoio, não posso ser candidato de mim mesmo”, ponderou.
Na avaliação de Sachetti, no primeiro impacto, muitos irão colocar os nomes à disputa, no entanto, o ex-deputado acredita que haverá um afunilamento dos candidatos. “Neste momento muitos colocam seus nomes, mas no decorrer das articulações, muitos desistem por diversos fatores, então haverá um afunilamento natural”, opinou o pré-candidato ao Senado.
Adilton acredita ainda, que os três candidatos ao Senado que saíram derrotados na eleição de 2018 irão disputar: ele (Sachetti), Carlos Fávaro (PSD) e Nislon Leitão (PSDB).
Questionado sobre uma possível composição com os prováveis candidatos do agronegócio, Sachetti disse que vai tentar unir o segmento para que não haja a mesma divisão que ocorreu na eleição passada, onde os três representantes do setor saíram derrotados. “Vou conversar com as lideranças do agronegócio, até para representá-los preciso saber se vou ter o apoio deles. Não posso falar em nome do segmento se não tiver o respaldo destas lideranças”, ressaltou.
Sobre a cassação de Selma Arruda, Adilton diz que na vida pública existem regras que devem ser seguidas, e que Selma deixou de observar alguns detalhes que foram cruciais e levaram a sua cassação.
Na opinião de Adilton Sachetti, a eleição suplementar em Mato Grosso deve ocorrer apenas a partir de maio ou junho, por conta dos trâmites legais.
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