Dois homens, Elson Gonçalves de Campos, 38 anos, e Alcizo Pereira Dias, 58 anos, foram presos nesta quinta-feira (19.06), suspeitos de envolvimento em furto e receptação de pedras de fel bovino, além de posse ilegal de armas e munições, em Várzea Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência número 2025 - 195480, a ação ocorreu no Frigorífico Pantanal, localizado no bairro Capão Grande. O funcionário Alcizo Pereira Dias foi flagrado pelas câmeras de segurança enquanto retirava pedras de fel dos animais abatidos, guardando o material furtado no bolso da calça. Ao perceber que seria abordado pelos superiores, o suspeito tentou disfarçar, devolvendo as pedras ao interior de um animal abatido. O produto do furto foi localizado, em seguida, por outro funcionário.
A pedra de fel, também conhecida como pedra do boi ou cálculo biliar bovino, é uma formação encontrada na vesícula biliar de bovinos. Ela é valorizada devido ao seu uso na medicina tradicional chinesa e na indústria farmacêutica, podendo chegar a custar até US$ 50 por grama no mercado asiático.
Durante a abordagem, Alcizo confessou o furto e informou que revendia clandestinamente as pedras para Elson Gonçalves de Campos, residente no bairro Bonsucesso. Ao chegar ao local indicado, a polícia encontrou em posse de Elson duas porções fragmentadas de pedras de fel e duas pedras intactas. Além disso, foram apreendidos com ele um revólver calibre .38, com numeração 647105, 19 munições intactas do mesmo calibre e duas balanças de precisão.
Posteriormente, em diligências realizadas na residência de Alcizo, localizada no bairro Jardim Glória, foram encontradas mais duas pedras de fel, um revólver calibre .38 da marca Rossi, com numeração E069945, e cinco munições intactas.
Ambos os suspeitos foram encaminhados à Central de Flagrantes sem apresentarem lesões corporais. Uma representante do frigorífico acompanhou o registro da ocorrência e disponibilizou imagens das câmeras de segurança à polícia.
Os armamentos apreendidos não possuem registro legal. A polícia recomendou à autoridade competente a realização de perícia nos aparelhos celulares dos envolvidos, para apurar possíveis conexões com outros suspeitos.
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