O delegado da Polícia Civil de Guarantã do Norte, município a 708 km de Cuiabá, Waner Neves, afirmou em entrevista ao nesta quarta-feira (07.05) que as investigações seguem em andamento para identificar o suposto advogado que teria vendido a pistola usada na morte da adolescente Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, ocorrida no último sábado (03.05).
Em depoimento, o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, 29 anos, réu confesso, declarou que a compra da arma foi intermediada por um colega de trabalho. Disse, ainda, que não conhecia diretamente o vendedor, mas sabia que se tratava de um advogado residente em Sinop, a 479 km de Cuiabá.
O delegado informou à reportagem que não pode divulgar mais detalhes neste momento, a fim de não comprometer o andamento da apuração.A defesa disse que a arma envolvida no disparo acidental não era legalizada.
Waner Neves acrescentou que a conclusão do inquérito está prevista para os próximos 10 dias.
O médico Bruno Felisberto permanece preso preventivamente na Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo, a 676 km de Cuiabá. O homicídio ocorreu na madrugada do último sábado (03), quando Ketlhyn foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça enquanto estava dentro de um carro com o médico.
Bruno confessou ter efetuado o disparo durante o depoimento. Segundo ele, ambos estavam embriagados, e a adolescente teria pedido para dirigir, sentando em seu colo. Nesse momento, ele manuseou o revólver, acreditando que a arma estivesse desmuniciada.
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