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Em depoimento na Polícia Civil, cabo disse que só falará em Juízo.
O cabo da Polícia Militar, Maçone Barroso Rodrigues, de 36 anos, foi preso em flagrante vendendo uma arma e munição para o caminhoneiro Orizes Pereira dos Santos, de 43 anos, na frente da sede da Cruz Vermelha, localizado na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), em Cuiabá. Detalhe: o local fica ao lado do Comando Geral da PM. A prisão dos dois ocorreu na noite desta terça-feira (10.02).
A prisão dos suspeitos foi feita pela inteligência da PM. Os policiais montaram uma campana no local, após a possível negociação dos dois ser denunciada.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), Maçone foi flagrado entregando um revólver calibre 38 com 16 munições. Após a negociação, eles foram abordados e presos.
Diante da suspeita que o cabo teria mais armamento guardado, a Polícia Civil conseguiu um mandado de busca e apreensão e foi até a casa do policial, no bairro Jardim Paraná. Na residência, foram apreendidas diversas munições de vários calibres.
Levados a Central de Flagrantes, o caminhoneiro se defendeu dizendo que estava negociando a limpeza de uma piscina com o cabo. Porém, foi autuado por porte ilegal de arma de fogo. Ele pagou fiança e foi liberado para responder o crime em liberdade.
Já Maçone disse que iria falar somente em juízo. Ele foi autuado pelo crime de tráfico de armas. O cabo deve ser ouvido novamente, dessa vez pela Corregedoria da PM. Após o depoimento, ele deve ser levado para o Presídio Militar, na cidade de Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiabá).
Maçone trabalhava como guarda do Comando Geral da PM, na Avenida do CPA. Ele é réu em um inquérito do homicídio de Jaciel Monteiro Lopes, de 19 anos, no bairro Pedra 90, ocorrido em 2006.
Na ocasião, Maçone e o policial Rodolfo Santa Filho, também conhecido como ‘cabo Conan’, prenderam Jaciel e levaram para uma estrada deserta. Em seguida, o ‘Conan’ matou o jovem com tiros de escopeta calibre 12, e depois atirou na viatura para simular um tiroteio.
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