O policial civil Sanderson Ferreira de Castro Souza, 42 anos, lotado na Polinter, acusado de agredir fisicamente e psicologicamente a personal trainer Débora Sander, 43 anos, passará por audiência de custódia nesta segunda-feira (02.09), às 14 horas.
O investigador da Polícia Civil teve o mandado de prisão cumprido na noite desse domingo (01), em sua residência no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. A equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ao na manhã desta segunda-feira (02), Débora disse que está confiante que a Justiça seja feita. A personal disse que a prisão do policial pode servir como exemplo e encorajar outras mulheres que assim como ela foi vítima de violência doméstica.
Mesmo confiante, Débora revelou que ainda prefere se manter escondida, pois tem medo do que Sanderson possa fazer contra ela caso seja solto.
“Que a prisão dele seja exemplo para que outras mulheres tomarem coragem para denunciar. A partir da prisão dele eu consigo acreditar que Justiça será feita”, declarou Sander.
Débora citou que só percebeu o quanto era vítima de violência doméstica, após as palavras da advogada Karime Dogan. "Tinha violência que eu nem sabia que era, pois achava que era obrigação de mulher", refletiu. Débora disse, ainda, que as articulações da advogada foram essenciais para que Sanderson fosse preso.
Agressões e ameaças por 2 anos
A personal trainer foi brutalmente espancada pelo então marido, o policial civil Sanderson Ferreira de Castro Souza, 42 anos, na noite de 3 de agosto. Mesmo estando fora de Cuiabá e sob medida protetiva, Débora confessou que ainda sente medo, pois o policial ameaçou seu filho, que mora e estuda na capital, através de mensagens no WhatsApp.
Polêmicas envolvendo policial civil
Além do inquérito policial, Sanderson que foi preso nesse domingo (02), também responde a procedimento administrativo pela Corregedoria Geral da instituição.
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