A equipe do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da Polícia Penal flagrou, na noite dessa terça-feira (06.05), marmitas com drogas que seriam entregues a presos do raio de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado (PCE).
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) instaurou uma apuração para determinar como os entorpecentes foram inseridos nas marmitas destinadas ao Raio 8. As refeições são fornecidas por uma empresa terceirizada, responsável pela produção dos alimentos. A distribuição dentro da unidade prisional, no entanto, é realizada por presos que trabalham internamente nesse serviço.
Segundo o GIR, um dos detentos responsáveis pela entrega demorou a repassar as marmitas ao Raio 8, o que levantou suspeitas. “Houve uma demora significativa por parte dos internos encarregados da movimentação da alimentação em repassar os recipientes do Raio 8”, informou a equipe.
No momento da entrega, os alimentos passaram por inspeção no escâner corporal, que detectou uma mancha de formato incomum em um dos recipientes. Ao abrir a marmita, os policiais encontraram pacotes com substância análoga à maconha.
Na sequência, outras marmitas também foram revistadas, e foram encontrados mais invólucros contendo maconha e cocaína, totalizando 22 pacotes distribuídos em três marmitas de dieta especial.
A Polícia Penal registrou boletim de ocorrência e encaminhou o material apreendido à Polícia Civil, que dará continuidade à investigação.
A Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária e a Corregedoria-Geral da Sejus também instauraram apuração administrativa para identificar a origem e o destino das substâncias ilícitas e os reeducandos possivelmente envolvidos.
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