As blitzes realizadas em Cuiabá e Várzea Grande são constantemente alvo de críticas de moradores dos municípios. Na maioria dos casos, a população afirma que são para arrecadar dinheiro da população e tomar o veículo do cidadão de bem.
Preocupados com as fiscalizações, grupos em aplicativos de mensagens são criados para alertar a população sobre os locais que são realizadas as blitzes. Contudo, a Polícia Militar esclarece que as fiscalizações são importantes: bandido também cai em blitz.
Em entrevista ao oticias do Ar na última quinta-feira (04.07), o coronel do II Comando Regional, Marcos Sovinski afirma que são poucas as blitzes realizadas em Várzea Grande, mas são necessárias. “Várzea Grande praticamente não tem blitz, são muito poucas. A Polícia Militar se empenha muito pouco em blitz. Não é a prioridade da Polícia Militar, mas é um trabalho importante que precisa ser feito, senão vira bagunça”, argumenta.
Nessas fiscalizações, segundo ele, são apreendidos carros clonados, armas de fogo, até foragidos da Justiça. “A parte da fiscalização administrativa tem que ser feita, não tem como abrir mão disso, senão, as pessoas começam a andar sem placa, e dificulta a fiscalização da Polícia. As pessoas dizem: um bandido não cai na blitz, mas ele cai”, enfatiza.
Sovinski também garante que a atividade principal dos militares é a prevenção, o policiamento ostensivo. “É tirar armas, drogas, foragidos, combater o crime, prevenir. O trânsito é secundário, mas também precisa ser realizado”.
E acrescenta que só esse ano em Várzea Grande foram apreendidas 82 armas de fogo, e 42 simulacros utilizados em assaltos. “Podemos projetar que até o final do ano vamos apreender 200 armas em Várzea Grande, uma arma a cada dois dias saindo da rua, fora 42 simulacros. Inclusive um fuzil AK, em Várzea Grande”, conclui.
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