O Ministério Público Estadual, por meio da 1° Promotoria de Justiça Cível de Pontes e Lacerda (442 km de Cuiabá) ingressou com uma ação contra o policial Civil, I.S, 47 anos, acusado de escoltar um caminhão de contrabando.
De acordo com o órgão, ficou comprovado através de um inquérito civil que o policial praticou atos de improbidade administrativa, e que ele recebeu a sansão de sete dias de suspensão no procedimento administrativo disciplinar.
Segundo o órgão, em 17 de junho de 2015, ele portou arma de fogo de uso permitido, sem autorização, e em desacordo para dar apoio a um caminhão onde estavam sendo transportadas mercadorias de origem ilícita.
O policial civil estava em uma camionete Hilux nas proximidades do Assentamento Miura, em Pontes e Lacerda. Ele tentou fugir com o veículo ao ser abordado por policias militares.
O servidor e um homem davam cobertura ao caminhão de “muamba”. Além de outro veículo, um Fiat Strada também participava da ação.
O policial portava em sua cintura duas armas, uma com autorização legal, e uma pistola Glock com 15 munições intactas e sem registro. Segundo o MP, ele valeu-se da condição de policial, obteve proveito para si, portando armas e munições sem a devida autorização e dando auxílio/suporte à ação criminosa de terceiros (contrabando ou descaminho).
“I. em vez de zelar pela valorização da função policial e pelo respeito aos direitos e a dignidade da pessoa humana, expôs de forma imoral sua profissão ao efetuar prática delituosa, qual seja, o porte ilegal de arma de fogo e participação no transporte/importação de produtos ilícitos ou de origem criminosa, mazelas que devem ser combatidas e desprezadas por toda a instituição policial”, diz trecho do órgão.
O MPE solicita que o policial seja citado para apresentar sua alegações.
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