A policial militar S. M.F 31 anos, que se suicidou com um tiro no queixo, na quarta-feira (07.09), em Cuiabá, era portadora de epilepsia e fazia uso de medicamento controlado. Segundo fontes do 
, a militar não estava bem com o companheiro, que também é militar, com quem convivia há cerca de nove anos – e tem duas filhas, de 5 e 9 anos.
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Em abril do ano passado, o casal passou por uma crise conjugal envolvendo violência doméstica. Conforme Boletim de Ocorrência que o teve acesso, a Polícia Militar foi acionada para atender uma situação de violência doméstica em 25 de abril de 2021, por volta das 20h30min. No local, a vítima, cabo da PM S. relatou que tinha sido agredida fisicamente pelo seu companheiro. A mulher contou que teve uma discussão por motivo fútil com ele, em seguida, o militar partiu para agressão física, com socos em sua cabeça, rosto, causando lesões.
Ainda, segundo boletim de ocorrência, a militar afirmou que iria separar do companheiro, se reorganizar para retornar ao município de Cáceres, mas não desejava requerer medidas protetivas, iria representá-lo criminalmente. Na oportunidade, a vítima contou à delegada Jannira Laranjeira Siqueira, que o companheiro era uma pessoa agressiva, que já havia sido agredida física e verbalmente em outras ocasiões, inclusive uma das filhas do casal havia presenciado algumas das agressões. O militar, na oportunidade foi preso em flagrante por lesão corporal.
No proximo dia 22, às 14 horas, estava designada Audiência Preliminar (retratação da representação criminal) presencial, na primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, com a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, onde tramita uma ação de violência doméstica e não está sob sigilo.
"Desta forma, DESIGNO Audiência Preliminar (retratação da representação criminal), para os fins do art. 16 da Lei nº 11.340/06, para o dia 22/09/2022 às 14h00, a ser realizada de forma presencial".
CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone 188, email e chat 24 horas todos os dias.
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