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Polícia Sábado, 15 de Abril de 2017, 12:43 - A | A

Sábado, 15 de Abril de 2017, 12h:43 - A | A

Bala Perdida

Juíza de MT manda apurar se houve alteração no local da morte de universitário

Edina Araújo/VG Notícias

Reprodução/Facebook

Luna

Renan Luna, morto no último dia 09 de abril, em Nova Xavatina

A juíza da 2ª vara da Comarca de Nova Xavantina (a 607 km de Cuiabá), Luciene Kelly Marciano, determinou a realização de um auto de constatação do local do crime e a distância da arma que atingiu o universitário Renan Luna, 22 anos, morto no último dia 09 de abril, atingido na cabeça, por um disparo de arma de fogo, durante festa de calouros, no Clube Campestre da cidade.

A magistrada quer saber se houve algum tipo de ação externa até a chegada da polícia técnica; confecção de exame pericial do cadáver da vítima que ateste a distância em que a arma de fogo foi disparada; juntada das fotos tiradas por uma testemunha do projétil e/ou cartucho referido em seu depoimento e realização de perícia no projétil que, porventura, se encontra alojado no corpo da vítima e comparação com armas supostamente utilizadas durante a confusão no evento.

Além disso, a juíza quer que seja juntado aos autos, áudios e vídeos que circulam em redes sociais, supostamente gravados por testemunhas, identificá-las e colher seus depoimentos para ajudar a desvendar o crime.

Os três suspeitos pela morte do universitário, Adriano Júnior Borges, Márcio Rodrigues da Silva e Leonardo Antunes Xavier da Silva, foram colocados em liberdade, porém, com medidas cautelares. Eles devem comparecer mensalmente em Juízo, estão proibidos de mudar de residências ou permanecer fora delas, por mais de cinco dias, sem comunicar à Justiça e, também não podem manter contato com as testemunhas do crime.

Quanto ao Major também envolvido na confusão durante o evento, foi aplicado medidas cautelares, como proibição de conduzir ou participar de qualquer tipo de investigação sobre o caso, entregar a pistola calibre 40, para que seja submetida a perícia e não pode manter contato com as testemunhas.

O caso - A Polícia investiga se a morte do estudante Renan Luna, 22, atingido por uma bala perdida na madrugada do último dia 09 de abril, foi causada por disparos feitos da arma do major da Polícia Militar (PM), Fabiano Roosevelth Escolástico ou de criminosos com quem ele trocou tiros no local. Escolástico contou que estava na festa acompanhado de sua esposa, e em determinado momento, foi ao banheiro, onde flagrou três pessoas fazendo o uso de entorpecente (provavelmente cocaína) e de imediato deu voz de prisão. Os rapazes reagiram e virou, segundo relato do major, "um campo de guerra" no local.

O major negou em depoimento, que o disparo que vitimou o universitário tenha saído de sua arma.

Renan é filho do empresário Vando Luna, dono da loja Luna Modas e neto do fazendeiro João Luna. A família é de Reginópolis (SP). A Polícia Militar (PM) instaurou inquérito para investigar qual o envolvimento do major da 3ª Companhia da PM. (Com informação do site Água Boa News).

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