O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu cinco veículos e 15 toneladas de produtos têxteis, que entraram ilegalmente no país, no município de Porto Espiridião. A carga e os veículos são avaliados em R$ 1,5 milhão. Seis pessoas foram presas.
A apreensão é resultado do trabalho integrado com o serviço de inteligência. Os policiais do Gefron receberam uma denúncia anônima de que um caminhão estaria trafegando pela MT-265, sentido Porto Esperidião, com uma carga ilícita e outros quatro veículos atuando como batedores.
Os policiais foram verificar a denúncia e na primeira abordagem, em um dos veículos de proteção, o suspeito confessou o envolvimento no esquema. O carro tinha instalado no interior um rádio comunicador para auxiliar na troca de informações sobre as condições de policiamento da via.
Enquanto realizavam a verificação no interior do veículo o caminhão foi avistado, seguido pelos outros 3 veículos envolvidos no esquema. Durante a abordagem e checagem de documentações das pessoas e dos veículos foi constatado que um dos suspeitos tinha um mandado de prisão em aberto por envolvimento com o tráfico.
Responsável pela equipe que atendeu a ocorrência, o tenente PM Bruno César da Costa explica as estratégias utilizadas na região de fronteira pelos criminosos na tentativa de burlar o sistema de segurança. “Quando a carga é muito valiosa, é comum que os criminosos coloquem ‘iscas’ no caminho para tentar assegurar a passagem. Os batedores vão na frente para verificar o policiamento e passando as informações via rádio, como neste caso” explicou o tenente.
O comandante da unidade, tenente coronel Jonildo de Assis ressalta a importância desta apreensão para a sociedade e para o Estado. “São produtos que entram por vias ilegais e sem tributação, isso gera dano aos cofres públicos e lesa o comerciante que paga seus impostos sobre os produtos de revenda” destacou Assis.
A ação contou também com o apoio de cães farejadores do Canil de Fronteira. As apreensões e os seis suspeitos foram encaminhados para a unidade de Polícia Federal de Cáceres. A carga segundo os suspeitos seria entregue no Posto Carretão, em Cáceres.
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