A empresária Julinere Goulart Bentos, presa como uma das supostas mandantes do assassinato do advogado Renato Nery, em julho de 2024, decidiu permanecer em silêncio durante o inquérito policial. A justificativa apresentada foi a de que estaria enfrentando problemas psicológicos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil em nota oficial divulgada nesta terça-feira (13.05).
O delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação, havia declarado em coletiva na segunda-feira (12) que Julinere demonstrou disposição para colaborar com as investigações no momento da prisão, ocorrida na última sexta-feira (09). Segundo ele, a ré já teria ciência de que seria detida.
“A manifestação contraria a conduta de Julinere no momento de sua prisão, ocasião na qual informou que colaboraria com as investigações”, afirma a nota da Polícia Civil.
Julinere e o marido, o empresário César Jorge Sechi, foram presos em casa, no município de Primavera do Leste, a 234 km de Cuiabá, com mandado de prisão expedido pela Justiça.
Caso Renato Nery
Renato Nery foi atingido por disparos de arma de fogo no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital.
O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas após o procedimento médico.
Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.
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