As denúncias que indicam supostos "ataques" em escolas, na região metropolitana de Cuiabá ou no interior do Estado, são apuradas pelas Delegacias dos municípios e a Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), onde concentra as investigações. O delegado Ruy Guilherme Peral alertou que "muitas mensagens, montagens de vídeo e fotos são as mesmas que estão circulando em todo o país".
“É muito importante que a população ajude, freando a divulgação dos conteúdos que estão circulando. A Polícia Civil integra a Operação Integrada Escola Segura, que é nacional, e está identificando quem está se escondendo atrás das telas dos celulares para provocar tumulto”, recomendou o delegado.
Segundo a Polícia Judiciária Civil, todos os casos em que a DRCI atuou direta ou indiretamente, 100% se tratam de trotes, ou seja, Fake News. Até o momento, várias pessoas, entre elas estudantes, foram conduzidas para esclarecimentos e autuadas criminalmente por provocar ação que causa pânico ou tumulto.
Também foram orientadas as mães, pais e comunidade escolar, que, ao receberem vídeos, fotos e mensagens de ameaças ou supostos ataques, enviem por mensagem para os perfis oficiais da Polícia Civil em Mato Grosso nas redes sociais ou pelo WhatsApp para denúncias 65 99973-4429, além do 197.
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OCORRÊNCIAS EM AMBIENTE ESCOLAR
A Superintendência do Observatório de Violência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) informou não haver essa especificidade "ataque", sendo possível informar as ocorrências em ambiente escolar referente aos meses de janeiro e fevereiro deste ano.
Os números que correspondem a todo Estado, mais de 600 escolas estaduais, apontam: 39 ocorrências de ameaças; 22 crimes de lesão corporal; 14 registros de injúrias; 13 registro de difamação; cinco registros de vias de fato e um registro de injúria real. Em 2023, não há registro de tentativa de homicídio.
OPERAÇÃO ESCOLA SEGURA
Em Diamantino, um adolescente foi apreendido na quarta-feira (12.04) por publicações em rede social de mensagens com ameaças contra a comunidade de uma escola pública da cidade. O garoto de 12 anos alegou ser 'apenas brincadeira'.
Na cidade de Feliz Natal, no norte do Estado, um rapaz de 23 anos identificado como criador de um perfil, em uma rede social, onde expôs mensagens de cunho ameaçador.
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