O delegado Christian Cabral, da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), afirmou ao oticias que um exame clínico apontou que a médica Letícia Bortolini – acusada de atropelar e matar o verdureiro Francisco Lucio Maia, 48 anos, no último sábado (14.04) -, que ela não estava embriagada, mas que o laudo não será levado em consideração no inquérito policial.
Segundo Cabral, no dia do atropelamento de Francisco, a médica Letícia se recusou em fazer o teste de bafômetro e exames de alcoolemia que poderia provar se ela ingeriu ou não bebida alcoólica.
“No dia do atropelamento, ela se recusou a fazer os exames, os policiais que atenderam a ocorrência constataram que ela estava visivelmente embriagada, o delegado que lavrou a ocorrência a autuou por embriaguez ao volante”, explicou Christian oticias.
Conforme ele, por volta de quatro horas após o acidente, um médico que não teve o nome revelado, realizou um exame clínico em Bortolini no qual foi apontado que ela não aparentava estar embriagada. “Este exame analisa apenas se a pessoa demonstra estar ou não embriagada. E o médico apontou que ela não aparentava. Mas, este exame foi realizado quatro horas depois não sendo levado em consideração. Além disso, não podemos descartar o corporativismo entre a classe”, declarou o delegado colocando em “xeque” o exame na médica.
Ainda segundo Christian Cabral, o exame clínico de Letícia Bortolini será enviado à Justiça e caberá ao juiz (a) que irá julgar o caso se considerará ou não como prova o citado exame.
“Não vamos considerar este exame na elaboração. Ele está descartado e vamos desqualificá-lo levando em consideração todos esses apontamentos que já citei. Agora caberá à justiça decidir no momento que for julgado o caso”, finalizou o delegado.
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