O delegado Antenor Pimentel, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), afirmou durante entrevista ao na tarde desta terça-feira (21.05), que o crime ocorrido no dia 22 de outubro do ano passado, contra o pecuarista Edson Joel de Almeida Meira, 57 anos, no município de Jangada, a 77 km de Cuiabá, foi articulado por um preso da Penitenciária Central do Estado (PCE).
Conforme dito pelo delegado, mesmo estando preso dentro da penitenciária, o criminoso conseguiu realizar vídeos chamadas com os outros envolvidos no crime para articular o sequestro. A ideia do grupo criminoso era interceptar uma emenda parlamentar no valor de R$ 28 milhões recebida pelo filho do pecuarista, Rogério de Oliveira Meira (PP), prefeito de Jangada. A intenção dos criminosos era subtrair cerca de R$ 7 milhões.
Segundo o delegado, o grupo criminoso inclui um “disciplina” do bairro Mapim, em Várzea Grande.
“Temos o presidiário que entrou em contato com outra pessoa para organizar a parte logística. Outra que indicou quem poderia fornecer o cativeiro. Os executores, indicados pelo ‘disciplina’ do bairro Mapim. Os interlocutores, responsáveis por transportar a vítima, e o conteiro”, explicou Pimentel.
Questionado se o presidiário faz parte de alguma facção criminosa ou tinha alguém que agia sob seu comando, o delegado confirmou que o criminoso é integrante de uma facção, mas que não se trata de alguém “com alto escalão”. Sobre uma possível marionete, Pimentel destacou que até o momento ninguém nesta função foi localizado.
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