A delegada Anaíde de Barros disse que deve fazer a reconstituição do assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, em Cuiabá.Ela afirmou que os dois pedreiros que estão presos por suspeita de matar a jovem, supostamente a mando do empresário que mantinha relacionamento com a garota, devem participar repassando informações à polícia.
A simulação, segundo a delegada, será para retirar qualquer dúvida sobre as circunstâncias do crime. De acordo com a delegada, o crime foi cometido com muita premeditação e teria sido motivado por ciúmes.
A adolescente desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011 depois de descontar um cheque em uma agência bancária, no CPA II, na capital. Desde seu sumiço, a polícia ouviu dezenas de pessoas que tiveram contato com a jovem, analisou imagens de circuitos de segurança, pediu quebra de sigilo telefônico e, por último, monitorava os suspeitos de terem assassinado a garota. No entanto, somente no dia 28 do mês passado a polícia conseguiu encontrar o corpo, que seria da adolescente, dentro de uma cova rasa no Distrito do Coxipó do Ouro.
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), segundo a polícia, apontou que o corpo era da jovem. A delegada já pediu também exame de DNA para não restar dúvidas de que o corpo é da adolescente.
Oito pessoas chegaram a ser detidas pelo crime, mas somente quatro ainda encontram-se presos temporariamente em presídios. Entre eles estão dois pedreiros que confessaram o crime. Já o empresário e a mulher dele negaram em depoimento que fossem os mandantes do crime conforme tem revelado a investigação da polícia.
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