O delegado da Polícia Civil, Mauro Cristiano Perassolli Filho, 41 anos, foi conduzido à delegacia na noite desta quinta-feira (06.03), acusado de agredir a esposa em um condomínio de Cuiabá. No entanto, por meio de sua defesa, o delegado na manhã deste sábado (08), ele negou todas as acusações que lhe foram imputadas.
“As alegações veiculadas não refletem a realidade dos fatos, pois em momento algum houve qualquer agressão, tanto que não há qualquer lesão na suposta vítima, conforme atestam os próprios registros do caso”, disse o Mauro.
O delegado disse que não faz uso de bebida alcoólica, e que no momento em que foi conduzido à delegacia, a pedido dos policiais militares, ele não foi preso, não foi detido e não permaneceu detido.
Segundo a defesa, a condução ocorreu enquanto estava acompanhado de sua filha, uma criança de menos de 5 anos de idade, que é pessoa com deficiência (PCD) e autista, em uma conveniência, onde ambos estavam simplesmente comendo batata frita.
“Por respeito à privacidade familiar e, sobretudo, para preservar sua esposa e sua filha, Mauro e sua família não entrarão em detalhes sobre o ocorrido. O compromisso sempre foi e continuará sendo com o bem-estar de todos os envolvidos, evitando qualquer exposição desnecessária”, diz trecho da nota.
Nessa sexta-feira (07), por meio de nota, a Polícia Civil (PJC), esclareceu que, durante a ocorrência de violência doméstica na noite de quinta-feira (06), no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, houve a condução do delegado de polícia por dano e injúria real.
Ainda nota, a PJC, informou que a vítima foi atendida no Plantão de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá, onde foi ouvida pela delegada plantonista.
A vítima requereu as medidas protetivas, mas não representou contra o marido, razão pela qual não houve autuação em flagrante conforme previsão legal.
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