Apontado como "X9" Paulo Cesar da Silva, conhecido como 'Petróleo', foi morto no Raio 5 cubículo 2, onde estavam preso há cerca de quatro meses com mais quatro integrantes do Comando Vermelho. O crime ocorreu na madrugada deste domingo (27.10).
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Segundo fonte do VG Notícias, a perícia inicial aponta que “Petróleo” foi morto, devido às circunstâncias corporais dos presos indicando luta entre eles. “O corpo foi encontrado amarrado enforcado nas grades do banheiro. Evidências indicam homicídio com alteração da cena do crime”, revelou a fonte do VG Notícias.
Ainda segundo a fonte, os indícios indicam acerto de contas, após o depoimento do ex-diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE), Revétrio Francisco da Costa, um dos alvoas da operação Assepsia, revelando que Petróleo seria informante da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam).
Ele estava preso apenas com integrantes do Comando Vermelho: Baltazar Luís de Santana, Luciano Mariano da Silva (Marreta), Pedro Paulo Ferreira Pinheiro, Sidnei Bitencourt (Homem Aranha, Nei).
Entenda o caso - Em junho deste ano, durante a operação Assepsia deflagrada pela Polícia Civil, prendeu sete pessoas envolvidas com entrada de celulares dentro da Penitenciária e seria com anuência de servidores do presídio. Foram localizados 86 aparelhos de celulares, além de dezenas de carregadores, chips, fones de ouvido, produtos escondidos dentro da porta de um freezer, que foi deixado na PCE para ser entregue a Paulo Cesar da Silva, - o Petróleo.
O Ministério Público denunciou por envolvimento no esquema, Paulo Cesar da Silva, conhecido como 'Petróleo' e Luciano Mariano Silva, conhecido como Marreta, ambos do Comando Vermelho, o então diretor-geral, Revétrio Francisco da Costa, subdiretor do PCE, Reginaldo Alves dos Santos e os militares: Cleber de Souza Ferreira, Ricardo de Souza Carvalhaes de Oliveira e Denizel Moreira dos Santos Júnior.
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