Durante o intervalo do depoimento de Mauro Cid no STF, Bolsonaro soltou uma pérola que misturou casamento, campanha e carapuça: “Quem é Michelle? Eu me surpreendo com ela de vez em quando, apesar de 18 anos de casado.” A frase — que soaria inofensiva em um jantar de bodas — ganha outro tom no contexto político: enquanto Michelle sobe nas pesquisas como possível sucessora do marido inelegível, Jair tenta tirar o "bolsonarismo" de cena e emplacar a ideia de que ela é apenas uma mulher evangélica, que “fala bem e não fala com a imprensa” (essa parte, ele ressaltou com gosto).
De quebra, ainda desconversou sobre qual cargo ela deve disputar, deixando no ar um suspense: será o Senado ou o Planalto? Enquanto isso, Michelle segue sendo uma “surpresa” até para o próprio Bolsonaro. Imagine, então, para o eleitor.
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