O vereador e atual presidente da Câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), deve se reeleger no cargo, na eleição prevista para a próxima segunda-feira (25.08), para a composição da “nova” Mesa Diretora do Legislativo cuiabano para o biênio 2015-2016.
Segundo fontes, os vereadores de Cuiabá já teriam concordado em ter uma única chapa para concorrer à eleição da Casa de Leis. A chapa deve ser encabeçada pelo atual presidente, o parlamentar petebista.
Conforme a fonte, os vereadores Haroldo Kuzai– conhecido como “Haroldo da Açofer” (Solidariade)-, e Toninho de Souza (PSD), formariam a chapa junto com Pinheiro, sendo que Haroldo deve ocupar o cargo 1° vice-presidente, e Toninho de 2° vice-presidente. A indefinição da chapa estaria em relação ao cargo de 1° e 2° secretários.
O cargo de 1° secretário é o segundo mais importante do parlamento, depois do cargo de presidente, já que o detentor da função será o ordenador de despesas do Legislativo cuiabano durante a nova gestão da Mesa Diretora. De acordo com a fonte, disputam o posto na chapa de Pinheiro, os vereadores Lueci Ramos (PSDB) e Chico 2000 (PR).
Ainda de acordo com a fonte, a expectativa é que a definição do nome de 1º secretário ocorra apenas minutos antes da eleição da Mesa. Quem deixar de ser escolhido para ser 1° secretário ficará automaticamente com o cargo de 2º secretário.
Importante destacar que o vereador e líder do prefeito Mauro Mendes (PSB) na Câmara, Leonardo Oliveira (PTB), chegou a ensaiar lançar o nome para concorrer nas eleições da Mesa Diretora, mas decidiu tirar após não conseguir apoio dos demais vereadores no parlamento, e assim viabilizar seu nome na disputa.
Outro ponto a destacar é que Júlio Pinheiro só irá poder concorrer à reeleição depois que os vereadores da Capital aprovaram, em fevereiro deste ano, uma alteração no Regimento Interno do Legislativo, onde prevê que presidentes, considerados “tampões” da Mesa Diretora podem se candidatar ao cargo de presidente da Casa de Leis na eleição subsequente.
Na época da alteração, Pinheiro havia sido eleito presidente “tampão” da Câmara após os vereadores cassarem o mandato do ex-presidente, João Emanuel (PSD).
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