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Política Quinta-feira, 22 de Maio de 2014, 08:56 - A | A

Quinta-feira, 22 de Maio de 2014, 08h:56 - A | A

Deu na Folha de São Paulo

Silval Barbosa acertou reunião com empresário, delator na operação “Ararath” e emprestou R$ 4 milhões para campanha de reeleição em 2010

Segundo a Folha, Mendonça emprestou, a pedido de Silval, R$ 4 milhões para a campanha de reeleição em 2010 ao governo de Mato Grosso, além do pagamento de pesquisas no valor de R$ 300 mil e em convenções partidárias que somam R$ 150 mil.

por Izabella Araújo/VG Notícias

Conforme reportagem divulgada nesta quinta-feira (22.05) na capa da Folha de São Paulo, o empresário, Gércio Marcelino Mendonça Júnior, mais conhecido como Júnior Mendonça fez em janeiro de 2012 duas ligações para dois celulares do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), para cobrar os pagamentos atrasados a sua empresa, a Amazônia Petróleo.

Segundo o jornal, Mendonça emprestou, a pedido de Silval, R$ 4 milhões para a campanha de reeleição em 2010 ao governo de Mato Grosso, além do pagamento de pesquisas no valor de R$ 300 mil e em convenções partidárias que somam R$ 150 mil.

De acordo com a Folha de São Paulo, os valores emprestados pelo empresário a Silval não constam na prestação de contas que o governador declarou a Justiça Eleitoral, que somaram R$ 21, 2 milhões.

O jornal afirma ainda que a primeira ligação que o empresário fez a Silval foi na manhã de 17 de janeiro de 2012, e atendida por um ajudante de ordem, identificado como “major Dorilêo”.
Na conversa, Mendonça conta que o assunto é meio urgente e que Silval falou que ele podia ligar quando a situação chegasse a esse ponto.

Horas depois, de acordo com monitoramento da Polícia Federal, o empresário consegue contato com o governador e agendam uma reunião para dois dias depois. “É coisa rápida, só para tomar um café com você aí e te desejar um feliz 2012”, diz o empresário ao peemedebista.

Segundo a Folha, a Amazônia Petróleo atua em esquemas fraudulentos no Estado desde a gestão do ex-governador e atual senador, Blairo Maggi (PR) e operavam com recursos desviados do Executivo, Legislativo e Judiciário mato-grossense, repassando a políticos.

Ainda conforme levantamento, a empresa recebeu ao menos R$ 12,1 milhões da gestão de Silval desde 2011. E nos últimos dez anos estreitava relações com a Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça de Mato Grosso e Prefeitura de Cuiabá. (Com informações da Folha de São Paulo).

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