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Esportes Sexta-feira, 25 de Julho de 2025, 15:40 - A | A

Sexta-feira, 25 de Julho de 2025, 15h:40 - A | A

“Nunca cogitei a ideia”

Presidente afastado do Corinthians diz que não renunciará

Augusto Melo afirma que deixar o cargo seria “confissão de culpa”

Nicolle Ribeiro/VGN

Apesar das pressões de torcedores organizados e de lideranças políticas internas, o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, reafirmou que não pretende renunciar ao cargo. Ele está afastado desde 26 de maio, por decisão do Conselho Deliberativo, e insiste na inocência das acusações que lhe foram imputadas.

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“Nunca cogitei a ideia de renunciar e nunca faria isso. Só trabalharei em prol do clube, elevando o nome do Corinthians no mercado. Deixei o time em ascensão e trouxe receitas. Sou digno e tenho a consciência tranquila de que não cometi nenhum crime. Na Justiça vamos provar isso”, declarou Augusto Melo.

No próximo dia 9 de agosto, os sócios do clube decidirão, em assembleia-geral, se o dirigente será definitivamente afastado por impeachment ou se retornará ao comando. Caso a destituição seja confirmada, o Conselho Deliberativo será convocado para eleger um novo presidente para concluir o mandato até o fim de 2026.

Augusto argumenta que deixar o cargo seria interpretado como confissão de culpa no caso VaideBet, investigação que o levou, junto a outros ex-dirigentes, a se tornar réu por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto.

“O Corinthians é maior do que tudo isso e tenho certeza que os sócios vão me apoiar. Querem minha renúncia porque sabem que a gestão interina não tem força e não consegue se eleger para nada. Eu renunciando, eles ficam no poder. Nunca faria isso com o clube que eu amo”, afirmou.

A crise política ganhou força após protestos no Parque São Jorge, na quarta-feira (23.07), onde torcedores organizados exigiram a saída definitiva de Augusto Melo. Para caciques internos, a renúncia seria a saída mais rápida para evitar gastos com a assembleia e reduzir o desgaste político.

Eleito no fim de 2023, Augusto encerrou uma hegemonia de 16 anos do grupo Renovação e Transparência no comando do clube. Apesar de conquistar o título paulista deste ano, sua gestão foi marcada por polêmicas e perda de aliados, o que enfraqueceu seu capital político.

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