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Esportes Quarta-feira, 23 de Julho de 2025, 14:40 - A | A

Quarta-feira, 23 de Julho de 2025, 14h:40 - A | A

Crise financeira

Com dinheiro de sócio, Atlético-MG paga atrasados ao elenco

No entanto, algumas pendências de luvas permanecem

Redação/VGN

O Atlético-MG acertou nesta quarta-feira (23.07) os valores em atraso com os jogadores referentes ao direito de imagem, vencido em 20 de julho, e férias. No entanto, algumas pendências de luvas permanecem. O pagamento foi possível graças a um aporte de Rubens Menin, sócio majoritário da SAF do clube.

Antes do treino, Menin e outros dirigentes se reuniram com os atletas na Arena MRV para alinhar a situação. O encontro também foi importante para selar a permanência do atacante Rony, que havia acionado a Justiça para rescindir o contrato por atraso no pagamento de FGTS, luvas e imagem, mas desistiu após a promessa de quitação.

A crise nos bastidores ganhou força após outros jogadores, como Guilherme Arana, Gustavo Scarpa e Igor Gomes, notificarem o clube por atrasos em direitos de imagem e premiações. Na quinta-feira (24), o Galo encara o Atlético Bucaramanga, pela Sul-Americana.

Buraco financeiro do Galo

O Atlético fechou 2024 com prejuízo de cerca de R$ 300 milhões e dívida total próxima de R$ 1,8 bilhão, podendo chegar a R$ 2,3 bilhões, segundo estudo do economista César Grafietti. Ele aponta que o clube precisa de um aporte superior a R$ 500 milhões para equilibrar as finanças.

O clube também acumula pendências com outros times por contratações, além de comissões de agentes. Em junho, Rafael Menin admitiu atrasos em pagamentos nos últimos anos e classificou o primeiro semestre de 2025 como "duro" devido a atrasos de receita e à demora na reabertura da Arena MRV.

Para tentar estabilizar as contas, a SAF busca novos investidores. Caso não consiga, os próprios acionistas podem injetar recursos. Para isso, o Conselho Deliberativo analisa alterar a cláusula anti-diluição, que protege a associação do clube (hoje com 25% da SAF) de ter sua participação reduzida. Se aprovada, a fatia da associação pode cair para 10% ou menos, caso um novo aporte mínimo de R$ 200 milhões seja feito via emissão de ações.

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