Nesta segunda-feira (06.08), o Brasil tem duas chances de acabar com o jejum de 44 anos sem uma medalha olímpica para o país no boxe. O peso-médio Esquiva Falcão e a peso-leve Adriana Araújo voltam ao ringue do Complexo Excel, em Londres, e podem garantir ao menos o bronze, já que uma vitória classifica às semifinais e, nesse esporte, todos os semifinalistas sobem ao pódio.
Na categoria até 60kg, a pentacampeã pan-americana Adriana Araújo vai enfrentar a marroquina Mahjouba Oubti, 33ª colocada no Mundial deste ano. Na categoria até 75kg, o adversário de Esquiva Falcão, bronze no Mundial de 2011, será o húngaro Zoltan Harcsa, 9° lugar na mesma competição, no ano passado.
Na quarta-feira, o Brasil ainda terá mais uma chance. O próximo combate do peso-meio-pesado Yamaguchi Falcão será contra o cubano campeão mundial Julio la Cruz Peraza.
- Se a gente sair daqui com duas medalhas será de bom tamanho. Ouro, prata ou bronze, estaríamos agradecidos pelo trabalho que a gente vem fazendo. Os confrontos são difíceis, mas nós vamos subir para ganhar. Eles vão dar o máximo deles - promete o técnico João Barros.
Eliminado pelo cubano campeão mundial Lázaro Álvarez Estrada neste domingo na categoria peso-galo, Robenilson acha que o caminho mais difícil será o de Yamaguchi Falcão, na quarta-feira.
- A luta do Yamaguchi vai ser muito difícil, que nem a minha. Vai pegar um cubano também campeão mundial, mas a gente está de igual para igual. Dessas três lutas vai sair uma medalha. Se não sairem três medalhas - disse Robenilson, otimista.
O Brasil não conquista uma medalha olímpica no boxe desde Servílio de Oliveira, bronze na Cidade do México, em 1968.
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