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Cidades Quarta-feira, 15 de Maio de 2013, 08:00 - A | A

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Especial 146 anos

Várzea Grande, Gente que faz; Três personalidades representam força do povo de VG

José Vieira de Couto Magalhães, Ubaldo Monteiro e Moacir D’Lannes tiveram contribuição definitiva no crescimento e desenvolvimento da cidade

Aos longos de seus 146 anos, Várzea Grande teve a contribuição de personalidades para o seu crescimento e desenvolvimento. A reportagem escolheu a história de três delas para representar esse legado: José Vieira de Couto Magalhães, Ubaldo Monteiro e Moacir D’Lannes.

José Vieira de Couto Magalhães participou diretamente no nascimento de Várzea Grande. Escritor mineiro e folclorista, nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 1º de novembro de 1837, e faleceu no Rio de Janeiro em 14 de setembro de 1898. Exerceu o cargo de secretário do Governo de Minas Gerais entre 1860 e 1861, foi presidente das Províncias de Goiás Pará, Mato Grosso e São Paulo. Ao irromper a Guerra do Paraguai, foi designado à Presidência de Mato Grosso.

Homem de confiança do imperador Dom Pedro II, Couto Magalhães criou por decreto um acampamento militar que servia de prisão para os paraguaios na margem direita do Rio Cuiabá, de frente com a capital. Nesta época é que se registra a fundação de Várzea Grande, em 15 de maio de 1867. Era tempo da Guerra do Paraguai, e - na verdade - o que se deu foi a permanência da tropa de veteranos de guerra para cuidar de cidadãos paraguaios que moravam em Cuiabá e cercanias.

Já Ubaldo Monteiro da Silva é o autor do hino de Várzea Grande. Ele foi historiador, militar, professor e político, além de participar ativamente da vida do Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense. Deixou ainda mais de 12 obras literárias, contando as etapas mais importantes da cidade, desde a sua fundação até o final da década de 90.

Neto de Benedito Monteiro da Silva, o “Sinhô Monteiro”, Ubaldo nasceu no dia 16 de maio de 1916, foi casado com Neuza Ribeiro da Silva, que era vereadora em Várzea Grande nos anos 70. Destacou-se na política, na polícia, e principalmente, na história. Tantas foram às homenagens recebidas em vida que faltava espaço em sua sala para exibir os diplomas e condecorações recebidas. Uma guardou com muito carinho até sua morte, que foi a Comenda que recebeu de Filinto Muller, em fevereiro de 1984.

Foi pioneiro em documentar a história de Várzea Grande, deixando para a sociedade um rico acervo, como o livro “Várzea Grande Passado, Presente e Confrontos”, que mostra o progresso de Várzea Grande de 1967 à 1987.

Por meio de projeto seu, foi efetuada a construção do Colégio Licínio Monteiro, o primeiro de Várzea Grande. Outro feito aconteceu em 1968, quando da inauguração da Igreja Católica do Distrito de Bonsucesso, para a qual ele doou as imagens de São Benedito e Divino Espírito Santo, que as trouxe de São Paulo e ficaram eternamente na igreja do turístico distrito de Várzea Grande.

Outra personalidade é Moacir D’Lannes, criador da primeira policlínica de saúde para o atendimento da população várzea-grandense, em 1971. A unidade funcionava na avenida Couto Magalhães, em frente ao prédio da então prefeitura municipal. Nasceu em 13 de junho de 1935, em Várzea Grande.

A policlínica fundada por ele funcionava 24 horas como um “Grupo de Medicina Social”, onde o paciente pagava uma mensalidade, usufruindo de tratamentos, consultas e exames. No entanto, com o progresso de Várzea Grande, veio a necessidade da construção de um hospital para atendimento com mais qualidade a população, e a unidade mudou para o prédio onde funcionava a filial do Hospital Santa Helena, na avenidaFilinto Muller, próximo ao Colégio Couto Magalhães. O prédio continha salas cirúrgicas e enfermarias para internamentos.

No início dos anos 70, os estudantes de medicina Moacir D’Lannes e Hilton Taques idealizaram uma Fundação de Saúde no município. Eles compraram um terreno no bairro Nova Várzea Grande, e no início de 1974, construíram o Hospital São Lucas, o qual mais tarde foi transformado em Fundação de Saúde, pois. Foi quando nasceu a FUSCUVAG, denominada FUSVAG (Fundação de Saúde de Várzea Grande), hoje extinta. Com a criação da Fundação, o atendimento melhorou acentuadamente para a população, que podia usufruir de raio-x, laboratórios e unidade de tratamento renal.

Moacir D’Lannes também foi vice-prefeito no governo de Gonçalo Pedroso de Barros, no final dos anos 70. Disputou, sem sucesso, uma cadeira na Assembleia Legislativa nos anos 80. Além disso, foi secretário de Esportes na administração do prefeito Nereu Botelho, em 1993.

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