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Cidades Quarta-feira, 15 de Março de 2017, 08:06 - A | A

Quarta-feira, 15 de Março de 2017, 08h:06 - A | A

Centro Comercial Popular

TCE aponta superfaturamento em obra de R$ 2,8 milhões em Cuiabá

Redação VG Notícias

A empresa Rovigo Sistemas Construtivos Ltda – ME e o fiscal de contrato da Secretaria de Infraestrutura de Cuiabá, Inaldo Xavier Jr., foram condenados a restituírem aos cofres públicos da Prefeitura de Cuiabá o valor de R$ 122.978,66 mil por superfaturamento na obra de construção do Centro Comercial Popular de Cuiabá. Foram encontradas irregularidades no contrato firmado em 2012 com a empresa Rovigo Sistemas Construtivos Ltda – ME, no valor total de R$ 2.878.038,94 milhões, quanto a pagamentos que foram efetuados a maior do que os serviços que foram efetivamente executados.

O voto do conselheiro relator Waldir Teis foi aprovado por unanimidade pelo Pleno do Tribunal de Contas de Mato Grosso na sessão ordinária desta terça-feira. A época, o município era administrado por Chico Galindo.

Ainda foi aplicada multa individual a Inaldo Xavier de Siqueira Santos Júnior e à pessoa jurídica Rovigo Sistemas Construtivos Ltda-ME no montante de 10% do valor a ser ressarcido, corrigido monetariamente a partir do mês de abril de 2013 até a data da restituição. As irregularidades foram encontradas pela Secretaria de Controle Externo de Obras e Serviços de Engenharia do TCE-MT, que moveu representação interna em desfavor da Secretaria Municipal de Infraestrutura de Cuiabá, sob a gestão de Lécio Victor Monteiro Silva Costa.

Na conclusão da Secex Obras, do Ministério Público de Contas e do relator do processo, Inaldo deve ser responsabilizado por ser o fiscal do contrato que atestou serviços não efetivamente executados. Os auditores esclareceram que o fiscal jamais poderia ter medido itens inexistentes no orçamento ou em quantidades superiores às executadas, de maneira que se o item existe no orçamento, mas não foi empregado na obra, não deveria te sido medido.

Em sua defesa, Inaldo Xavier Jr. afirmou que os projetos executivos apresentados foram elaborados e executados por Tiago Albrecht e Júlia Dresch, profissionais especializados em estruturas metálicas. Segundo relatado no processo, o fiscal expôs que o tipo de estrutura e o partido arquitetônico da obra foram discutidos e aprovados pela Secretaria do Trabalho, não havendo nenhuma participação da Secretaria de Obras neste processo.

Em seu voto, Waldir Teis recomendou à atual administração do município de Cuiabá para que, em face de uma gama enorme de normas, seja editada uma norma técnica a ser observada nos casos tanto de pregão quanto de licitações. No entanto, o conselheiro José Carlos Novelli, que presidiu a sessão ordinária desta terça-feira, lembrou que neste caso deve-se utilizar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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