Enquanto as atividades nos Centros de Convivência de Idosos (CCIs), Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) existentes nas unidades de Assistência Social de Cuiabá, estão suspensas, os servidores da Saúde de Várzea Grande estão trabalhando, e segundo denúncia, sem respeito nenhum por parte do Poder Executivo.
De acordo com a denúncia encaminhada à reportagem do oticias, por meio do aplicativo whatsapp, nesta quinta-feira (19.03), os servidores do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), dos bairros Jardim e Glória e Cristo Rei estão trabalhando sem suporte da Prefeitura Municipal.
A servidora que encaminhou a denúncia, pediu para não ter o nome revelado, pois alega que os servidores estão atendendo os pacientes normalmente, e ainda vários deles em uma sala fechada. “Esta e a maior falta de respeito com os funcionários e a população, não tem álcool em gel pra ninguém, não deram suporte nenhum para os funcionários, todos trabalhando sem máscara e fazendo atendimento normalmente com várias pessoas em sala fechada”, desabafou a servidora.
A reportagem também recebeu a cópia de um ofício protocolado pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Várzea Grande (SIMVAG), que foi encaminhado ao comitê de enfrentamento do COVID-19, solicitando equipamento de proteção individual e insalubridade para os servidores com exposição de atendimento direto ao público e para todos os servidores do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o conteúdo do documento, a solicitação é em caráter de urgência, e eles requerem que sejam cumpridas as determinações até o fim da pandemia do coronavírus.
Outro lado – A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o secretário de Comunicação do município, Marcos Lemos, que informou que o material de equipamento de proteção individual (EPI) por recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é para os servidores das áreas que atendem enfermos, ou seja, saúde.
De acordo com o secretário, os servidores que se relacionam com pessoal, a recomendação é uma distância de 1,5 metros e uso de álcool gel para assepsia que será disponibilizado aos atendentes.
Ele afirmou que os servidores da saúde terão acesso a máscaras e luvas para lidarem com pacientes. Os demais casos são recomendados 1,5 metros e álcool gel.
Sobre o ofício encaminhado pelo Sindicato dos Servidores Públicos, a reportagem não teve retorno.
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