A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, marcou para o dia 13 de dezembro, o interrogatório do policial Franckciney Canavarros Magalhães, que atuava no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), e que foi preso em 15 de setembro, sob acusação de vazar informações privilegiadas da Operação Convescote.
De acordo com o despacho da magistrada realizada no último 14, e publicado no Diário da Justiça Eletrônica (DJE), o policial prestará depoimento ás 13h30 na sala de audiência da 7ª Vara Criminal de Cuiabá (no Fórum da Capital).
Na decisão, a juíza determinou que a operadora de telecomunicações Claro informe, no prazo de 10 dias, o nome e o CPF de todos os cadastros realizados no telefone do réu, no período entre setembro de 2016 e janeiro de 2017.
Selma ainda solicitou que o Gaeco apresente os relatórios de rastreamentos de eventos, escalas de serviço e controle de frequência de Franckciney no mês de fevereiro de 2017.
Vale lembrar que o policial foi preso pelo Gaeco mediante a constatação de envio de mensagens, por meio de WhatsApp, efetuados por Franckciney para a esposa do investigado Hallan Gonçalves de Freitas, funcionário Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe). As investigações apontam que o policial teria enviado parte do relatório da Operação Convescote e cobrado o pagamento de propina de R$ 10 mil pelo envio das informações.
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