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Cidades Quarta-feira, 25 de Abril de 2018, 11:15 - A | A

Quarta-feira, 25 de Abril de 2018, 11h:15 - A | A

ex-presidente da AGER

Moura desconhece motivos de ser um dos alvos da Operação e desconfia de Taques

Lucione Nazareth & Adriana Assunção/ VG Notícias

VG Notícias

Eduardo Moura

Eduardo Moura

O ex-diretor da Agência Reguladora de Serviços Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), Eduardo Moura, afirmou em entrevista à imprensa, que desconhece os motivos de ser um dos “alvos” da investigação que apura esquema de fraudes em concessões do sistema intermunicipal de transporte do Estado, e o envolvimento do seu nome é o jeito do governador Pedro Taques (PSDB) de fazer política.

Moura disse que estranhou ter sido alvo de busca e apreensão da operação deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Fazendários e contra Administração Pública (Defaz), um dia após ele assinar um manifesto citando que não apoia Taques.

“Este é o estilo Pedro Taques de fazer política. Não vou estranhar se ele estiver por trás disso. Mas espero que não esteja”, disse Eduardo.

Ele explicou que estava em São Paulo e que chegou em Cuiabá há pouco recebendo a notícia pela imprensa de que ele (Moura) foi um dos “alvos” dos mandados de busca e apreensão.

“Eu Estava em São Paulo e acabei de chegar em Cuiabá. Vou falar com meu advogado e saber do que se trata essa investigação. Por enquanto não tenho conhecimento do que estou sendo citado”.

Sobre supostas fraudes, Moura relatou que tem conhecimento que as investigações podem estar relacionadas ao contrato de concessões de transporte intermunicipal da Ager. O contrato teria prorrogado concessões do sistema do transporte intermunicipal em Mato Grosso, e no qual alega-se que o ex-governador Silval Barbosa teria recebido R$ 6 milhões para fazer estas prorrogações.

No entanto, segundo o ex-diretor da Ager, assim que assumiu o governo, Taques revogou o decreto que prorrogaria as concessões e determinou a retomada do processo das concessões por meio de leilões.

“Durante a minha gestão eu não concedi nenhuma concessão, pelo contrário, as cortei, e por isso não entendo o que estou fazendo neste processo”, declarou.

Ele acrescentou:  “Eu não tenho nada a temer. Quem tem a temer é o governador se não for reeleito”, disse o ex-presidente da Ager, afirmando estranhar que investigações não tenha sido realizadas em outras pastas que também tiveram atos ilícitos na gestão do ex-governador Silval Barbosa. 

Moura deixa Defaz - Após ficar alguns minutos na sede da Defaz, Moura deixou a delegacia sem ser ouvido. "Eles me disseram que irão agendar uma nova data para eu ser ouvido. A delegada não está lá. Entrei sem saber de nada e deixo a delegacia sem saber porque fui citado".

Atualizada às 11h55 – A delegada da Defaz, Maria Alice Barros Martins Amorim, afirmou que o celular de Eduardo Moura foi apreendido na delegacia durante cumprimento de mandado de busca e apreensão.

Segundo ela, a apreensão do aparelho celular foi autorizada pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Guiomar Teodoro.

Já referente ao depoimento de Moura, “A oitiva dele acontecerá após análise dos documentos. Todas as pessoas que tiveram mandados de busca e apreensão em seu desfavor não foram ouvidas porque os documentos apreendidos precisam ser analisados para tomada de decisão”, disse a delegada.

Confira vídeo (créditos: HiperNotícias):

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