O secretário de Educação de Cuiabá, Amauri Monge Fernandes, afirmou nesta quinta-feira (05.06) que até a próxima segunda-feira (09) todos os alunos da rede municipal de ensino terão recebido os uniformes escolares.
“Hoje, nós temos 82% dos uniformes já distribuídos e, na próxima segunda, 100% estarão entregues”, garantiu o secretário em entrevista à imprensa na Câmara Municipal.
Ele reconheceu que houve atraso na entrega, mas explicou que isso ocorreu por conta da transição entre a gestão anterior e a atual. “Isso não deveria acontecer, mas aconteceu. Eu não estou aqui para disputar com a gestão passada, estou aqui para resolver, e estamos resolvendo”, afirmou.
Amauri reforçou ainda que os pais e responsáveis que, porventura, ainda não receberam os uniformes podem procurar a Secretaria de Educação para esclarecimentos.
Os kits escolares vão beneficiar quase 60 mil alunos matriculados nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs). O kit inclui camiseta, short ou short-saia, tênis, papetes, mochilas de rodinha, cadernos e outros itens de uso diário. A distribuição começou gradualmente em abril, na EMEB Agostinho Simplício de Figueiredo, no bairro Poção, e no CMEI Sérgio Luiz Ferreira da Silva, no Jardim Aroeira.
Falta de vagas na rede municipal
Sobre a falta de vagas nas creches, o secretário informou que atualmente há uma demanda reprimida de cerca de 1.100 vagas para crianças de 0 a 3 anos.
Segundo ele, a solução para esse problema já está em andamento. Nesta semana, uma reunião com creches filantrópicas resultou na abertura de 500 novas vagas, que começarão a ser ofertadas a partir do dia 1º de julho e, em uma segunda etapa, no dia 1º de agosto.
As outras 500 vagas necessárias serão criadas com o reordenamento da rede municipal, ou seja, com o redimensionamento de unidades superlotadas. A previsão é que todas as 1.100 vagas sejam disponibilizadas até o final deste ano.
“Nas outras etapas de ensino, como pré-escola (4 e 5 anos) e ensino fundamental, não temos falta de vagas”, explicou Amauri.
Ele ressaltou que, quando não há vaga disponível na escola mais próxima de casa, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) orienta que o município ofereça uma vaga em outra unidade, também próxima.
“Às vezes, na escola do bairro não tem, mas a rede tem que oferecer o mais perto possível, como determina a lei”, concluiu.
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