O governador Mauro Mendes (DEM), afirmou que a empresa responsável pela retomada das obras firmou um compromisso com o Governo de Mato Grosso, e garantiu que o Hospital Central será entregue aos mato-grossenses em março de 2022, “O prazo é de 22 meses, mas nós vamos entregar em 16 meses a partir da data de hoje”, disse ele. O comunicado foi feito durante a assinatura da ordem de serviço para a retomada das obras no Hospital Central em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (06.11).
As obras estão orçadas em R$ 92.920,748,17 milhões, recursos próprios do Estado, com 32 mil m² de área construída, com 290 leitos, sendo 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sendo a responsável pela obra, Consórcio LC Cuiabá, composta pelas empresas Lotufo Engenharia e Construção LTDA e Concremax Concreto Engenharia e Saneamento LTDA.
De acordo com Mauro, esta é uma virada histórica do que ele chamou de uma das "maiores vergonhas do Estado de Mato Grosso". “Uma obra começada em 1983, que parou e ficou mais de 30 anos paralisada aqui na cara de todo mundo”, declarou.
Mauro lembrou que visitou a obra pela primeira vez, em março de 2019, a convite do secretário de Saúde de Estado, Gilberto Figueiredo. Ele contou, que quando chegaram no prédio, tiveram que enfrentar morcegos e matagal, mas quando chegaram no topo, lá, ele decidiu que tomaria providências para que esse Hospital saísse do papel e essa vergonha histórica do Estado pudesse ter um fim.
Mendes completou que o Hospital está a mil metros do Palácio do Governo, a 500 metros do Ministério Público, a mil metros da Assembleia Legislativa e a 1300 metros do Tribunal de Contas de Mato Grosso e mesmo assim nada foi feito. Segundo o democrata, há três décadas a saúde da Capital passou por dezenas e dezenas de perrengue, onde pessoas sofreram e morreram. “O Estado de Mato Grosso era o único Estado brasileiro que não tinha na Capital um Hospital de alta complexidade para atender a saúde pública”.
Para o governador, se esta obra estivesse nos confins de Mato Grosso, escondida, perdida, até poderia pensar de passar batida, mas a uma distância média de mil metros de todos, é inadmissível.
O democrata finalizou o discurso criticando algumas atitudes de Governos passados. Pois, para ele, como pode um Estado crescer tanto na arrecadação e economia e um Governo ficar tão ruim, a ponto de não conseguir tocar suas obras, atrasar salários e ainda criar várias confusões dentro e fora das suas atribuições objetivas. “O Estado de Mato Grosso hoje começa a trilhar o caminho da prosperidade, aliás, não o Estado, mais sim o Governo de Estado, pois o Estado já está no caminho da prosperidade há muitos anos, aliás, há décadas. Nos últimos 20 anos, não teve um ano sequer que este Estado não cresceu a ritmos comparados e muitos anos superiores aos ritmos chineses”, concluiu Mauro.
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